A lei da mordaça foi extinta em 2009 que proibia os funcionários públicos de prestarem qualquer declaração à imprensa, foi ressucitada pelo Governo José Serra (PSDB) com o objetivo de impedir que a população tome conhecimento das deficiências e das mazelas do ensino público estadual e também da dimensão da greve dos professores em andamento há vários dias. A "mordaça" foi caracterizada pela divulgação de um memorando enviado por e-mails às direções das escolas estaduais e foi divulgado pela Diretoria de Ensino Leste 3 e diz o seguinte:
“Prezados Diretores
Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação.
Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”
Na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, lideranças do PT exibiram o memorando de censura.
Os professores da rede pública estadual, farão nova assembléia na próxima sexta-feira, quando tentarão alcançar 100% de adesões à greve.
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