terça-feira, 22 de junho de 2010

Efraim e seus cem cabos eleitorais


Em depoimento à Polícia Legislativa do Senado, Mariângela Cascão, funcionária do gabinete do senador Efraim Morais (DEM-PB) contou que quando era 1º secretário da Mesa do Senado o parlamentar paraibano tinha 100 funcionários contratados em seu gabinete para fazerem política para ele na Paraíba.

Mariângela é aquela funcionária de Efraim que contatou duas estudantes de Brasília, Kelry e Kelryani, pegou procuração delas para dar-lhes bolsa de estudos e quase três anos depois, ao precisarem abrir conta em banco elas descobriram que já tinham essa conta na qual há muito tempo eram depositados salários de R$ 3,8 mil mensalmente para cada uma delas. Dos quais, contaram as estudantes em depoimento, nunca viram a cor de nenhum centavo.

Com a palavra a Comissão de Ética do Senado e a Corregedoria da Casa, chefiada pelo senador Romeu Tuma (PTB-SP). Vão continuar cegas e surdas?

Porque assim se mantiveram quando o senador Efraim foi acusado de rei do nepotismo por contratar 13 parentes em seu gabinete, entre as quais, filha, genro e filhos de sua suplente; de promover aquela licitação que deu prejuízo de R$ 30 milhões aos cofres do Senado e foi cancelada pelo então presidente da Casa, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN); de contratar sem concorrência pública, mas com pagamento mensal, veículos de comunicação (internet) de seu Estado para promovê-lo em colunas sociais; e de programar a construção da UNILEGIS, uma faraônica sede para a Universidade do Legislativo...E otras cositas mas.

Cega e surda continuará, também, a bancada de vestais e probos do Senado? É, aquela cujos senadores vão para a tribuna, os jornais, a mídia em geral, acusar a tudo e a todos desde que sejam integrante do governo à menor referência de irregularidade, ainda que não a tenham apurado e saibam da veracidade de sua procedência.

Do blog do Zé Dirceu

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