terça-feira, 21 de agosto de 2018

THOMPSON FLORES E GENERAL MOURÃO TROCAM AFAGOS EM CLUBE MILITAR

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Thompson Flores, que manobrou para impedir o cumprimento legal de um habeas corpus concedido ao ex-presidente Lula, e o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), trocaram gentilezas durante evento público no Clube Militar; convidado a dar uma palestra no evento, o juiz de 2ª instância citou o caso Watergate para lembrar que autoridades foram presas e a "República não veio abaixo"

21 DE AGOSTO DE 2018 

247 - O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Thompson Flores, que manobrou para impedir o cumprimento legal de um habeas corpus concedido ao ex-presidente Lula, e o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), trocaram gentilezas durante evento público no Clube Militar. Convidado a dar uma palestra no evento, o juiz de 2ª instância citou o caso Watergate para lembrar que autoridades foram presas e a "República não veio abaixo".

A reportagem do Portal UOL destaca que "em julho, o desembargador do TRF4 Rogério Favreto deu uma decisão para soltar Lula em seu plantão judiciário. Seu colega de Tribunal João Pedro Gebran Neto soltou determinação em sentindo contrário. O presidente do TRF4 decidiu a questão pela manutenção de Lula preso."

A palestra de Flores se deu em um clima quase familiar, tão era a proximidade e a troca de afabilidades, conforme relata o UOL: "nesta segunda-feira (20), o desembargador deu palestra para cerca de 60 militares. Foi recebido por Mourão com a classificação de "meu dileto amigo". Ao final da palestra, o magistrado agradeceu ao general Mourão "estimado amigo" e, em seguida, recebeu um presente do militar."

O general Mourão explicou: "o desembargador é meu amigo pessoal. É um homem que tem uma competência extrema na questão do direito. Acho importante para os integrantes do clube que eu trouxesse alguém. Porque fica muita dúvida [sobre questão eleitoral]".



Brasil 247

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