18 de Maio de 2019
O sábado chuvoso e o dólar a R$ 4,10 inspiram uma breve reflexão: Paulo Guedes é uma fraude ainda maior do que Jair Bolsonaro. O vídeo em que ele coloca o Brasil à venda, incluindo Petrobrás, Banco do Brasil e palácios, é um dos momentos mais infames da nossa história.
Na prática, Guedes promove a sua xepa e trata a oitava economia do mundo (que, com Lula, seria a quinta), como uma republiqueta falida, incapaz de manter instalações como o Alvorada e o Palácio do Planalto e, portanto, indigna de qualquer respeito.
Sobre o Banco do Brasil, que ele propõe fundir com o Bank of America, a fala é indecorosa. Quem deu a ele o mandato para privatizar? E mais: por que ele acha que pode escolher o comprador? No caso Petrobrás, infelizmente, a empresa já vem sendo vendida aos pedaços.
Enquanto age como mitômano, na definição precisa de Pérsio Arida, a economia derrete, o desalento dispara e Guedes não pronuncia a palavra emprego. Ele se limita a prometer o paraíso após uma reforma da Previdência que teria efeitos contracionistas sobre a atividade econômica.
Para quem entende minimamente de economia, a máscara já caiu. Por isso mesmo, a ordem de venda do manifesto espalhado por Bolsonaro vem sendo seguida à risca pelos atores de mercado. Guedes não vai entregar nada do que prometeu – o que, de certo modo, é até positivo.
Para fechar a humilhação, sua reforma da Previdência, que tem cálculos sigilosos (se é que tem) será jogada no lixo pelos parlamentares, que apresentarão um projeto alternativo. Fora isso, Rodrigo Maia cobra de Guedes medidas contra o desemprego e recebe o silêncio como resposta.
Por isso mesmo, a batalha mais importante, assim que o entulho Bosonaro for removido, será a demissão de Paulo Guedes. Com ele à frente da economia, não haverá qualquer perspectiva de retomada do crescimento econômico no Brasil. Ao Fora Bolsonaro, deve-se somar o Fora Guedes.
Confira, abaixo, o vídeo:
CRIMINOSO!
Não, não é coisa do PT. É coisa de Paulo Guedes, o superministro que Bolsonaro botou na Economia para administrar o liquidação do país.
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