Radialista russo-ucraniana fez duras críticas ao governo ucraniano e à proximidade histórica de Kiev com o nazismo.
8 de abril de 2022
(Foto: Reprodução)
247 - A apresentadora de TV e radialista russo-ucraniana Lola Melnyck, em entrevista ao jornalista Breno Altman, do Opera Mundi, fez duras críticas ao governo do presidente Volodymyr Zelensky e à política ucraniana. Ela apontou as fortes ligações de Kiev com o nazismo, que são históricas.
Historicamente, disse Melnick, o território ucraniano foi contestado por outros países, como Polônia, Romênia e Hungria. Durante a Segunda Guerra Mundial, grande parte desses territórios, “que continham muitos adeptos ao nazismo”, foram libertados e absorvidos pelos soviéticos.
“Quando os soviéticos começam a libertação, em 1938, a União Soviética libera esses territórios do nazismo, e toma esses territórios que pertenciam à Ucrânia antes da Primeira Guerra. Só que as pessoas não aceitaram isso, e começaram uma ação terrorista. Criam bandos terroristas para matar os russos, porque tem um ódio de gerações”, disse.
Entre os terroristas, estava Stepan Bandera, que se aliou ao nazifascismo na Segunda Guerra. Seu exército, conta ela, promoveu uma verdadeira guerra ao povo de origem russa. CONTINUA
“Alguns ucranianos vão me odiar por dizer isso. Stepan Bandera era um homem com muitas terras e muito poder aquisitivo, e os soviéticos tiram isso, porque era ‘panela comum’. Então, Bandera cria um dos exércitos terroristas. E aí começa esse ódio e a constante guerra contra a etnia russa”, disse.
“Ele é, agora, herói nacional, sendo que ele representava o nazismo”, destacou.
Governo Zelensky
Em 2014, após o golpe que removeu Víktor Ianukóvytch do poder, os ataques contra a população de etnia russa se intensificaram. Natural de Odessa, Melnyck relembrou o massacre em sua cidade, onde mais de 40 pessoas foram mortas na Casa dos Sindicatos, em maio daquele ano.
“A gente sabe quem fez aquilo. E nenhum carro de bombeiro ou ambulância chegava, a polícia não vinha. As provas, depois, acabaram sumindo”, denunciou.
Foi nessa onda que a figura de Zelensky emergiu. Segundo ela, o atual governo tem uma forte relação com o nazismo.
“O governo de Zelensky é integrado por forças nazistas. Ele tentou humanizar as ações de grupos como o Batalhão Azov, inclusive condecorando os comandantes, porque hoje estão supostamente protegendo o povo ucraniano dos russos, como se estivessem conduzindo ações militares normais”, disse.
“Eu não tenho medo de falar isso. 100%. O governo ucraniano é integrado por forças nazistas. Tem um forte movimento nazista. Azov, que primeiro era Comando Vermelho, é absolutamente um movimento nazista”, prosseguiu. “Eles dizem que não, tentam humanizar suas ações. Mas antes dessa guerra, vemos claramente ações nazistas, você encontra bandeiras nazis nas mãos dessas pessoas”, disse.
“O próprio Zelensky condecorou vários comandantes que carregavam bandeiras nazistas”, lembrou.
Brasil 247
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