quarta-feira, 4 de maio de 2022

Colômbia: Apesar da ameaça de morte, Gustavo Petro não vai suspender sua campanha presidencial


O presidente colombiano Iván Duque negou que exista um plano para matar o candidato de esquerda

4 de maio de 2022

Gustavo Petro (Foto: Nathalia Angarita/Reuters)


ARN - O candidato presidencial colombiano Gustavo Petro, da coalizão de esquerda Pacto Histórico, não suspenderá sua campanha eleitoral apesar de receber ameaças de morte de uma quadrilha criminosa, confirmou seu coordenador de campanha.

"Vamos continuar com a campanha, apesar das ameaças de morte contra Petro. Estou partindo para Medellín, sigo para Neiva, não vamos parar a campanha. Aqui temos algo focado em uma região, para dias específicos, não vamos nos intimidar e nos esconder", garantiu Alfonso Prada nesta terça-feira (3), entrevistado pela rádio Blu.

Prada explicou o que aconteceu no comando eleitoral de Petro após receber as informações sobre o ataque. "Nossa equipe de segurança recebe essas reclamações e faz uma verificação e constata que as fontes são confiáveis ​​e razoáveis. Normalmente não cancelamos um evento, mas damos total credibilidade à nossa equipe de segurança", disse ele.

Petro, denunciou nesta segunda-feira através de um comunicado sobre as ameaças de morte sofridas. "De acordo com o trabalho realizado pela equipe de segurança, que recebeu informações em primeira mão de fontes da área, o grupo criminoso "La Cordillera" estaria planejando atentar contra a vida do candidato presidencial Gustavo Petro Urrego", alertou o comunicado. 

Duque rejeita ameaças

Por sua vez, o presidente colombiano, Iván Duque, rejeitou na terça-feira o suposto plano de ataque a Petro e assegurou que as agências de inteligência "não têm provas de um plano para atacar o candidato da oposição".

"Rejeito veementemente todas as ameaças e, de fato, tivemos o cuidado de reforçar a segurança dos candidatos. O candidato que você menciona é talvez uma das pessoas mais protegidas do país. Um esquema extremamente robusto", disse o presidente para a Rádio Blu.

Da mesma forma, Duque destacou que depois que essa proposta veio à tona, o Ministério da Defesa e o Ministério do Interior lhe informaram que "não há informação dos órgãos de inteligência que valide essa informação".


Brasil 247

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