Ministro da Secom afirmou que a narrativa do bolsonarismo em torno do caso é absolutamente falsa
20 de janeiro de 2023
Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)
247 – O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do governo Lula, explicou, de forma didática, à Folha de S. Paulo, por que o evento ocorrido com Jair Bolsonaro no dia 6 de setembro de 2018 pode ser chamado de 'fakeada'. A Folha, diga-se de passagem, é o veículo de comunicação mais empenhado em sustentar a versão oficial sobre o caso, mesmo ciente de que Bolsonaro criou o mais complexo sistema de propagação de mentiras da história do País.
"Esse assunto é muito controverso, sempre foi elemento da disputa política. Quando a gente fala em 'fakeada' não é só o fato em si, mas a versão criada pelo Bolsonaro e seus filhos. Um fato que foi transformado numa história que é inverídica, todo mundo sabe que é mentira que o PT ou o PSOL estejam envolvidos, que tenha sido algo planejado, que o Adélio tenha sido pago por alguém. A 'fakeada' não é a facada, é a história criada em torno do episódio", disse ele, em entrevista às jornalistas Patrícia Campos Mello e Marianna Hollanda.
"Que ele levou a facada, ele levou. Mas daí a criar a teoria da vítima que sofreu atentado por parte do PT, do PSOL, que quase morreu e sobreviveu para salvar a humanidade é uma história muito distinta do fato em si", acrescentou Pimenta.
Na mesma entrevista, Pimenta disse que o governo irá combater as fake news produzidas em escala industrial contra o governo.
Brasil 247
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