quarta-feira, 23 de agosto de 2023

“É um país sem caráter”, diz Nassif após silêncio sobre a inocência de Dilma e a comprovação do golpe de 2016

 Após a inocência de Dilma Rousseff e a confirmação do golpe de 2016, Luis Nassif denuncia hipocrisia e ausência de justiça de transição no Brasil

23 de agosto de 2023, 09:06 h

Nassif (Foto: Sindjorce| )


247 - A recente absolvição de Dilma Rousseff, Guido Mantega e Luciano Coutinho tem gerado contundentes reflexões no cenário político nacional. Em meio a esse contexto, o jornalista Luis Nassif expressou críticas diretas ao caráter institucional do país, ressaltando as entidades centrais como o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e os órgãos de mídia. Nassif aponta que a absolvição evidencia uma desordem no sistema, enquanto também destaca a ausência de um pedido de desculpas por parte dos principais protagonistas do golpe. “O sistema se articula em torno do Supremo Tribunal Federal, Congresso, órgãos de mídia. È impossível uma justiça de transição no país: não se viu nenhum pedido de desculpas dos principais culpados pelo golpe”, destaca o jornalista.

Nassif salienta que a absolvição da ex-presidente Dilma Rousseff e de outros indivíduos, ao invés de marcar o início de uma justiça de transição, revela o paradoxo entre a busca pela verdade e a falta de responsabilidade das figuras-chave envolvidas no golpe de 2016. Nassif critica a ausência de uma postura mais incisiva em relação aos principais articuladores do movimento que destituiu Dilma Rousseff, como o então procurador do Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira. “Durante as sessões do Senado, soube-se que Júlio Marcelo participara do movimento “Vem pra Rampa”, que visava a incentivar ministros do TCU a rejeitarem as contas da gestão de Dilma. Terminado o show, voltou a ser o procurador inexpressivo”.

Leia a íntegra no GGN.


Brasil 247

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