A campanha do candidato tucano ao Planalto, José Serra acabou antes da hora - se é que começou. Ele não tem apoios mais de prefeitos, candidatos a deputado estadual, federal, senador, governadores atuais e candidatos à sucessão destes. E isto nem entre os que são de seu próprio partido e aliados.
As exceções são raras, patéticas, como por exemplo a do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), candidato de José Serra a governador de Pernambuco, e outros poucos. Tenho viajado e posso assegurar: não há nem campanha de rua, nem visual nas casas, carros, rádio, TV. Nada.
Nem seus correligionários se mobilizam nas ruas por ele. Esta reta final da disputa presidencial para o tucano se resume ao que era desde o começo: ao programa eleitoral na TV e a uma agenda organizada para a midia, particularmente para o Jornal Nacional.
Até esta, cumprida com dificuldade, porque José Serra se perdeu em relação ao discurso - e ele já não tinha programa, projetos e metas de governo. Hoje só tem criticas isoladas à administração Lula, nas quais ninguém acredita, muito menos o eleitor.
Vejam, por exemplo esta de ontem, em relação ao trem bala, que ele disse ser só "mais fumaça". A esta altura e partida dele tem a mesma importância das outras, ou seja nenhuma, já que todas obras do governo Lula saíram do papel e foram realizadas.
Parece que Serra não vê o programa de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). Devia ver para com seus próprios olhos admirar as obras do PAC. Elas estão ló, todas mostradas a todo o país diariamente. Fora daí, das críticas pífias e inconsistentes, sobra a baixaria e o denuncismo, a criação de factóides e falsos escândalos para fins eleitorais que, como se vê, não emplacaram
José Dirceu
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