sexta-feira, 3 de agosto de 2018

CIRO VÊ COMO 'ABERRAÇÃO' CONVITE PARA VICE DO PT

Diante do convite do PT para o posto de vice na chapa presidencial, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, entendeu a possibilidade como uma "aberração"; Ciro também criticou a atuação do PT no episódio Marília Arraes: '"cortar o pescoço de uma jovem, mulher, pernambucana, politizada, neta do Miguel Arraes, eu acho uma violência que na minha longa estrada nunca vi coisa igual"

3 DE AGOSTO DE 2018 

247 - Diante do convite do PT para o posto de vice na chapa presidencial, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, entendeu a possibilidade como uma "aberração". Ciro não confirmou o convite, mas dirigentes do PT relatam que ele foi feito a Carlos Lupi, presidente do PDT, na terça-feira em reunião com partidos de esquerda em Brasília. "Eu acho uma aberração. Primeiro, porque sou candidato do PDT. Segundo, não é que sou contra o PT, mas o PT precisa dar um tempo", disse o presidenciável pedetista. 


Ciro ainda disse: "o PT é um dos grandes responsáveis pela tragédia que o Brasil está vivendo nesse momento". Ele emendou mais uma crítica ao partido de Lula, dizendo que foi uma "violência" a decisão da executiva do PT de retirar a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo de Pernambuco, em prol da neutralidade do PSB na campanha presidencial.

As palavras de Ciro foram "cortar o pescoço de uma jovem, mulher, pernambucana, politizada, neta do Miguel Arraes, eu acho uma violência que na minha longa estrada nunca vi coisa igual".

Sem ter costurado nenhuma coligação, Ciro amarga 35 segundos de propaganda eleitoral na TV a cada bloco fixo de 12 minutos e 30 segundos, além de uma inserção de 30 segundos a cada dia. Com o PSB, o tempo poderia saltar para 1 minuto e 25 segundos. O pedetista não superestimou a perda de tempo: "Subtraíram alguns segundos de mim. Não foram duas horas. Isso não vai impedir de eu apresentar minha mensagem".

"Ciro não deu pistas sobre as negociações sobre o seu ou sua vice. Apenas afirmou que o "backup está pronto" e que era preciso esperar um pouco. Questionado sobre a aliança informal que o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), fez com o senador Eunício Oliveira, e que conta formalmente com o apoio de seu irmão Cid Gomes, candidato ao Senado, Ciro falou que vai "lutar pesadamente contra".

(...)

Apesar da neutralidade que deve ser anunciada, Ciro disse que já recebeu apoios regionais de socialistas de diversos estados, como Paraná, Espírito Santo, Distrito Federal, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí. Também lamentou a provável retirada da candidatura de Márcio Lacerda, pré-candidato ao governo de Minas Gerais, e um vice em potencial do pedetista, caso o acordo com o PSB tivesse vingado."




Brasil 247

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