Durante o 7º Encontro de Assinantes do 247, o presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, fez uma retrospectiva do processo de industrialização do Brasil e da relevância da descoberta do pré-sal. “Ela se impôs como uma grande empresa de petróleo no mundo contrariando todos esses interesses ao longo da história. Era então importante desmoralizar a Petrobras”, disse. Assista
1 de novembro de 2019
Pedro Celestino (Foto: Ederson Casartelli)
247 - O presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, fez uma retrospectiva do caminho trilhado pelo Brasil rumo à industrialização e da relevância da descoberta do pré-sal e construção da Petrobras, empresa que ele definiu como “símbolo da nossa capacidade realizadora”. A explicação foi feita no 7º Encontro de Assinantes do 247, em Niterói, no último sábado, 26 de outubro.
Pedro Celestino ressaltou o importante papel do ex-presidente Lula no processo de descoberta e exploração do petróleo do pré-sal e afirmou que o Brasil sofreu, e ainda sofre, com manipulações de “forças” que tentam impedir o salto econômico que o país poderia dar com suas riquezas petrolíferas.
“O pré-sal é a maior reserva descoberta no planeta nos últimos 30 anos, petróleo de excelente qualidade sem estar ameaçado por guerra. A descoberta do pré-sal e a correta política de exploração desse pré-sal, levada à cabo pelo governo do presidente Lula, levou a que essas forças que se opõem ao nosso desenvolvimento se organizassem para impedir que nós déssemos um salto que nos colocaria definitivamente entre as cinco maiores economias do mundo. Tudo começa aí. O que significava o pré-sal? Que quando começamos a construir a Petrobras na década de 50 nós mostrávamos ao mundo que éramos sim capazes, usando tecnologia aqui desenvolvida, de chegar à autonomia na área de petróleo”.
O presidente do Clube de Engenharia destacou que a Lava Jato foi usada como ferramenta para a destruição da Petrobras, empresa citada por ele como “símbolo da nossa capacidade realizadora”, justamente com o intuito de frear o desenvolvimento econômico brasileiro.
“A Petrobrás, pouco a pouco, foi se consolidando como uma empresa símbolo da nossa soberania, era o orgulho do nosso povo, da nossa capacidade de realização e da nossa capacidade criadora. Ela se impôs como uma grande empresa de petróleo no mundo contrariando todos esses interesses ao longo da história. Era então importante desmoralizar a Petrobras. A Operação Lava Jato, sob a capa do combate à corrupção, que une a todos, serviu como instrumento de destruição do símbolo da nossa capacidade realizadora, era necessário destruir a Petrobrás como símbolo da nossa capacidade. A Petrobras nunca esteve ameaçada, quebrada, sempre teve uma geração de caixa robusta. Se ela se endividou foi porque achou petróleo e investiu para produzir esse petróleo. Hoje mais da metade do petróleo extraído no Brasil vem já dos campos do pré-sal, e esse esforço foi um esforço da Petrobras”.
Celestino disse também que a Lava Jato não só puniu quem cometeu ilicitudes na Petrobras, ela também atingiu toda a empresa, funcionários e brasileiros. “Não se pode confundir mais de 80 mil funcionários honestos, trabalhadores e competentes com meia dúzia de bandidos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário