Há cada vez mais evidências da corrupção do clã Bolsonaro. Mas, escreve o jornalista Kennedy Alencar, "Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte"
21 de dezembro de 2019
Reprodução (Foto: Reprodução)
247 - O jornalista Kennedy Alencar escreve em seu blog sobre a situação de Sérgio Moro no momento em que são fortes as evidências de que Flávio Bolsonaro "lavou dinheiro com sua loja de chocolates, por meio de conta de miliciano e compra de imóveis": "Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte".
Leia a coluna do jornalista em seu blog:
São fortes as evidências de que Flávio Bolsonaro lavou dinheiro com sua loja de chocolates, por meio de conta de miliciano e compra de imóveis. A investigação do Ministério Público sobre o caso Queiroz vai mesmo dar problema para o presidente Jair Bolsonaro e o filho senador.
Bastou o Supremo Tribunal Federal liberar a investigação para que viessem público as evidências da rachadinha praticada pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, antigo homem da confiança do presidente da República.
O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que Queiroz seja um caixa informal da família Bolsonaro.
Nesse ambiente, o ministro da Justiça, Sergio Moro, tem dito a interlocutores que não houve em 2019 caso de corrupção relacionado ao governo, como informou a coluna “Radar”, da revista “Veja”.
Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte.
Fugindo do essencial
O presidente da República adota estratégia diversionista para tirar do foco as acusações de corrupção contra o filho e ele próprio. É Jair Bolsonaro quem tem a ligação mais antiga com Queiroz na sua família.
Bolsonaro também dá corda à teoria de que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, quer tirá-lo do páreo presidencial com investigações do Ministério Público sobre Flávio e com apurações da Polícia Civil a respeito da eventual participação de Carlos Bolsonaro no caso Marielle.
Ora, pode haver desavença política, mas o que importa é a consistência das provas que venham a ser apuradas tanto pelo Ministério Público como pela polícia.
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