"Abraham Weintraub voltou a mentir a respeito de cultivo de drogas nas universidades federais. O ministro da Educação é a síntese dessa miséria intelectual e política", diz Kennedy Alencar. "É inacreditável que um ministro de Estado imponha condições de abandono de suposta atitude de “militante político-partidário” para receber o presidente da OAB", acrescenta o jornalista referindo-se a Moro
13 de dezembro de 2019
247 - O jornalista Kennedy Alencar, em sua coluna no portal IG, afirma que "o debate público no Brasil está muito pobre. A miséria política e intelectual do país cresceu demais nos últimos tempos".
"Abraham Weintraub voltou a mentir a respeito de cultivo de drogas nas universidades federais. O ministro da Educação é a síntese dessa miséria intelectual e política. Foi leviano ao depor nesta quarta-feira na Comissão de Educação da Câmara. Levou informações falsas ao Congresso".
"É uma irresponsabilidade um ministro da Educação agir dessa forma em relação às universidades federais. Ele é um inimigo do ensino. É um semeador da ignorância e do ódio. Atua como ponta de lança dessa estratégia de guerra cultural do bolsonarismo, difundindo bobagens e mentiras".
"O ministro da Justiça, Sergio Moro, é outro que deveria tomar aulas de português. Assim como Abraham Weintraub, Moro usa mal as vírgulas em particular e o idioma de modo geral. Mas vamos deixar isso de lado _apesar de não pegar bem para quem tem formação de magistrado falar e escrever com tantos erros de português".
O importante é analisar um tuíte de Moro a respeito das críticas do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz. Entre as queixas de Santa Cruz, está a de não ser recebido em audiência no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segue o tuíte como Moro o escreveu (nem é dos piores): “Tenho grande respeito pela OAB, por sua história, e pela advocacia. Reclama o Presidente da OAB que não é recebido no MJSP. Terei prazer em recebê-lo tão logo abandone a postura de militante político-partidário e as ofensas ao PR e a seus eleitores”.
"É inacreditável que um ministro de Estado imponha condições de abandono de suposta atitude de 'militante político-partidário' para receber o presidente da OAB. A manifestação é de um autoritarismo enorme".
Brasil 247
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