sábado, 31 de outubro de 2020

Wagner minimiza encontro entre Ciro e Lula e diz que pedetista se aproxima da direita


Senador Jaques Wagner afirma que Ciro tenta se colocar como candidato da centro-direita em 2022

31 de outubro de 2020

Jaques Wagner, Ciro Gomes e ACM Neto (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | REUTERS/Nacho Doce | Valter Pontes/Secom)

247 – O senador Jaques Wagner (PT-BA), que defendeu em 2018 o apoio do seu partido ao pedetista Ciro Gomes, minimizou o encontro entre ele e o ex-presidente Lula e disse ainda que são remotas as chances desta frente em 2022. “É público o movimento que Ciro está fazendo para ser candidato de centro, centro-direita”, disse ele, em entrevista à jornalista Thais Bilenky, da revista Piauí.

Wagner lembra ainda que Ciro decidiu apoiar o candidato do prefeito ACM Neto à sua sucessão na capital baiana e indicar a vice na chapa. “Isso aponta mais o caminho de 2022 que o encontro com Lula”, diz ele.


Brasil 247

Morre Sean Connery aos 90 anos


Publicado em 31 outubro, 2020 

Sean Connery, conhecido como James Bond nos filmes 007.


O ator escocês Sean Connery morreu aos 90 anos, segundo informação da BBC.

Ele ficou famoso pelo papel do espião James Bond, aparecendo em sete filmes como o personagem e o tornando um fenômeno.

Apesar do destaque como Bond, teve uma carreira longa que se desenrolou ao longo de décadas e ganhou muitos prêmios, incluindo um Oscar, dois Baftas e três Globo de Ouro.

O Oscar veio em 1988, como melhor ator coadjuvante pelo filme Os Intocáveis.

Em 2000, ele recebeu título de “sir” da rainha Elizabeth II. “Esse é um dos melhores dias de minha vida”, declarou na ocasião, durante a cerimônia, realizada em Edimburgo, na Escócia.


Diário do Centro do Mundo   -   DCM

Bom Dia 247 especial, com Pepe Escobar: Glenn, Trump e Biden



TV 247

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

“Despreparado, inconsequente e boçal”, diz Santos Cruz sobre governo Bolsonaro


"É o desrespeito geral aos cidadãos e às instituições. É desrespeito geral, por despreparo, inconsequência e boçalidade”, disse o general Carlos Alberto Santos Cruz sem citar o nome de Bolsonaro

29 de outubro de 2020

General Santos Cruz e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)

247 - O general Carlos Alberto dos Santos Cruz criticou nesta quinta-feira (29) o que classificou como "desrespeito" de Jair Bolsonaro com as Forças Armadas e a população brasileira. 

“O problema não é o tratamento com militares. Não pode haver diferença de tratamento entre militares e civis. Não pode haver esse tipo de discriminação. Isso aí tem que ser visto no contexto mais amplo. É o desrespeito geral aos cidadãos e às instituições. É desrespeito geral, por despreparo, inconsequência e boçalidade”, disse Santos Cruz sem citar o nome de Bolsonaro, ao site Congresso em Foco.

O general, um dos primeiros a deixar o governo de Bolsonaro, comentou a reunião de 22 de abril, em que Bolsonaro pressiona o então ministro da Justiça para interferir no comando da Polícia Federal. 

“Junta todos os desrespeitos e a reunião de 22 de abril e você vai ter um diagnóstico do padrão de liderança no país e o ambiente criado”, afirmou. 

Nessa terça-feira (27), o ex-porta-voz da Presidência Otávio Rêgo Barros criticou Jair Bolsonaro de maneira indireta por meio de um artigo no jornal Correio Braziliense. Embora não tenha citado o nome de Bolsonaro, ele afirma que o poder “inebria, corrompe e destrói”. 

No texto, Barros também critica os assessores e aliados que se comportam como “seguidores subservientes” pelo fato de o ex-capitão não aceitar críticas contrárias aos seus posicionamentos.



Brasil 247

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Lula: "Estou muito disposto a brigar por esse país, recuperar a soberania e a dignidade dessa nação"


"Sou muito grato a tudo que o povo brasileiro fez por mim", disse ainda o ex-presidente, que ontem completou 75 anos e luta pela devolução de seus direitos políticos, que foram arrancados por meio de um processo de lawfare que permitiu a volta do neoliberalismo ao Brasil e também a chegada da extrema-direita ao poder

28 de outubro de 2020

Ricardo Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Lula, em seu facebook – Estou muito emocionado com as homenagens que recebi hoje. Emocionado com as mensagens dos meus companheiros de partido, dos nossos amigos do PSOL, do PCDOB, do PDT, do PSB, de tantos amigos da luta internacional, da luta sindical, dos artistas, personalidades, cada um de vocês que mandou uma mensagem carinhosa. 

Ao longo do dia me emocionei muitas vezes, desde o discurso da Gleisi Hoffmann na Câmara dos Deputados, até a homenagem a meu neto Arthur, que me fez chorar de saudades.

Sou muito grato a tudo que o povo brasileiro fez por mim. Espero ao completar meus 75 anos que eu continue com a energia de 30 e o tesão de 20. Estou muito disposto a brigar por esse país, reconquistar a soberania e a dignidade dessa nação. Meu abraço em cada um de vocês. Muito obrigado.

Brasil 247

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Lula completa 75 anos em busca de Justiça e recebe homenagens no Brasil e no mundo


Presidente mais popular da história do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta terça-feira diversas homenagens, numa campanha que pede a devolução de seus direitos políticos para garantir um mínimo de democracia ao País

27 de outubro de 2020

Seminário “Reconstruir e Transformar o Brasil”, realizado pela Fundação Perseu Abramo e pelo Partido dos Trabalhadores. 19 de outubro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)

Do Comitê Lula Livre – Nesta terça-feira, 27 de outubro, militantes da esquerda brasileira e internacional, além dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores, promovem no Brasil e no mundo o ‘ Lula Day’, em comemoração ao aniversário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serão realizadas atividades dentro e fora do Brasil para celebrar a vida e a história de Lula. O dia também marca a luta pela restituição dos direitos políticos de Lula e a defesa de um julgamento justo dos processos ilegais das quais foi vítima.

No Brasil, ativistas estão organizando ações nas redes e nas ruas como oportunidade denunciar a política genocida de Jair Bolsonaro e denunciar a perseguição de Lula, condenado de maneira injusta e ilegal em um processo repleto de ilegalidades cometidas por integrantes do Ministério Público Federal e do ex-juiz Sérgio Moro.

Já no exterior, o Lula Day começou no sábado e contará até terça-feira com atividades organizadas pelos Comitês Lula Livre, núcleos do PT e coletivos variados em 12 países. O evento global teve arte, cultura, debate político e lutas. No mundo e no Brasil a agitação nas redes sociais já começou, com uma campanha de envios de vídeos de felicitações para Lula com as tags #ParabensLula e #Lula75Anos.

Estes conteúdos serão parte da mobilização nas redes no dia 27, que conta ainda com algumas atividades presenciais pelo país, sempre seguindo todas as recomendações sanitárias em função da pandemia. No final desta terça-feira, um programa especial “Aniversário de Lula” será realizado nas redes do Comitê Lula Livre, do Instituto Lula, do PT e outros parceiros sobre a vida do ex-presidente.

Nesta terça-feira, nos EUA, o Coletivo BRADO-NY entrevista o escritor Fernando Morais, que escreve livro sobre a trajetória de Lula, e promove intervenção urbana com obras do fotógrafo Ricardo Stuckert. Ambos estão produzindo um vídeo com Lula falando sobre diferentes assuntos e situações que enfrentou durante toda a sua trajetória e que será exibido dia 27.

Na Espanha, o Comitê Lula Libre Madrid convoca a o bate-papo “ Lawfare”, com Gerardo Pisarello, jurista e vice-prefeito de Barcelona entire 2015 – 2019, Rafael Valim, jurista, e Gabriela Brochner, cientista política.

O Comite Lula Livre UK – FREE LULA do Reino Unido e o FIRMES da Espanha organizam um debate online com Enio Verri, líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, deputado federal PT, e Nathalia Urban, jornalista da TV 247. A Organização conta com o apoio do Comite Lula Livre England_Oxford, Brazil Liberation Front – Manchester, Brazil Solidarity Initiative, PT Londres e PT China.

Na Irlanda, o Núcleo PT Irlanda realiza a atividade “Lawfare – Vencer essa guerra para restabelecer a democracia!”, uma live com Wadih Damous, advogado de Lula, ex-presidente da OAB Rio de Janeiro.

Na Itália, o Comitê Italiano Lula Livre organiza debate virtual sobre a importância do poder legislativo para a democracia, com o jornalista Breno Altman, Preta Ferreira, artista e ativista, e Marco Consolo, líder do partido italiano Rifondazione Comunista. De forma presencial, o Núcleo PT Bolonha promove apresentação do músico Rogério Tavares, que cantará músicas de Chico Buarque em homenagem a Lula.

Em Alagoas, a militância Lula Livre se reúne em ato simbólico em frente ao antigo Produban, com bolo, faixas e um boneco do Lula em tamanho real para estimular fotos que vão para as redes sociais.

No Distrito Federal, o Comitê DF Lula Livre realiza o Ato #AnulaSTF em frente ao Supremo, exigindo “vota logo HC”. Como em momentos anteriores, será no formato imagético, também com distribuição de máscaras com a tag #AnulaSTF.

No Espírito Santo, vai ter Serenata na sacada do hotel na Praça Vermelha, com oficinas entre 12h e 15h, telão com fotos do Lula no ES historicamente e muita música. Tem também “Faixaço” relâmpagos com megafone em vários pontos nos municípios de Cachoeiro do Itapemirim, Serra, Vila Velha, Cariacica, Viana, além de Vitória.

Em Goiânia, está previsto um ato com faixas por “Lula Livre” e “Anula STF” e megafone, em frente ao teatro Goiânia.

Porto Alegre prepara um grande abraço à distância ao aniversariante, organizando atividades nos municípios e regiões com divulgação nas redes com as tags #LulaInocente #AnulaSTF. Às 12h, no Largo Glênio Peres, ocorre um breve ato com os partidos, centrais, MST e outros movimentos com direito a falas, bolo e “Parabéns a você” pro Lula.

No Paraná, a militância dos comitês Lula Livre estão mobilizando vídeos para as ocupar massivamente as redes sociais com mensagens de celebração a Lula, mas desejando sua plena liberdade e a volta de seus direitos políticos e civis.

No Rio Grande do Norte vai rolar um Happy hour, a partir das 16 horas, com um Drive Thru entregando 200 fatias de bolo.

No Rio de Janeiro, vai ter comemoração em grande estilo, com bolo na praia do Flamengo

Em Santa Catarina, vai haver celebração de 1 ano do Festival Lula Livre SC e muito engajamento nas redes com vídeos de personalidades e candidatos por Lula Livre.
Atos no estado de São Paulo

Em São Paulo a programação acontece na capital e no interior. Haverá uma live Sarau Lula Livre às 16hs, organizada pelo Comitê Jabaquara. As projeções do CCD-LL e Coletivo CorAção encerram o dia na capital paulista.

Em Jundiaí, tem Ato na Barão, em frente do Santander, com direito a bolo e bexigas vermelhas. Além de assistirem vídeos do Lula, os militantes vão ouvir musica e cantar parabéns em plena rua.

Em Piracicaba, o Comitê realiza panfletagem no Terminal Central de Integração, com participação de candidatos e celebrando a vida e a liberdade para Lula.

Em Marília, haverá ato com plantio de árvore, homenageando Lula, seu aniversário, sua futura e próxima liberdade, com palavras de ordem como #AnulaSTF, #LulaLivre e #LulaInocente.

Em Mogi Mirim, tem muito ativismo digital do dia 22 ao dia 27 e outros Comitês também já se somam no envio de vídeos, como Ilhabela, Comitê Rua João Moura, Comitê de Santos Célia e Carlos Riesco e o Conselho Municipal Lula Livre SP.

Na Baixada Santista, militantes celebram com bolos em casa preservando as regras de distanciamento social, mas animados e em luta por Lula Livre e “Anula STF”, com agitação das fotos nas redes sociais.

Em São José do Rio Preto, vai ter mobilizações nas redes com as tags #ParabensLula #GratidãoParaLula, bem como coleta de vídeos nos bairros da cidade com felicitações para Lula.

Em Marília, cidade do interior de São Paulo, haverá plantio de árvore. “Vamos comemorar esta data plantando uma árvore que significa vida, renascimento, num parque com o simbólico nome de “Amor e Liberdade”, disse a liderança do Comitê.


Brasil 247

domingo, 25 de outubro de 2020

Mercadante explica o ataque de Bolsonaro à China



TV 247

‘China e Brasil devem ser parceiros globais, não adversários’, diz Mercadante


Na semana em que Bolsonaro desprezou a vacina CoronaVac contra a Covid-19 simplesmente por ser chinesa, o ex-ministro Aloizio Mercadante disse à TV 247 que os chineses elegeram o Brasil como “parceiro estratégico global” e defendeu uma discussão “científica” sobre a vacina. Assista

23 de outubro de 2020

Aloizio Mercadante e bandeira da China (Foto: Divulgação)

247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante afirmou à TV 247 que a melhor estratégia que atende aos interesses brasileiros é a manutenção da parceria entre o País e a China, que se consolida como principal compradora de produtos do Brasil. Nesta semana, a população viu Jair Bolsonaro refutar a vacina CoronaVac contra a Covid-19 pelo simples fato do medicamento ser produzido por uma empresa chinesa, a Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Mercadante ressaltou que os BRICS, que envolvem Brasil, China e outras nações, despontavam como importante núcleo de cooperação diplomática no mundo e este processo foi benéfico aos brasileiros, antes do governo Bolsonaro e da submissão aos Estados Unidos que ele representa. “A China elegeu o Brasil como parceiro estratégico global, e essa definição diplomática significava que para todas as decisões relevantes de política externa, nós tínhamos uma consulta mútua. Os BRICS passaram a ser um grande elemento da diplomacia no planeta. Nós mudamos, por exemplo, o estatuto do FMI juntos, nós aportamos recursos no FMI na crise, os BRICS passaram a ser um polo absolutamente decisivo. Essa emergência da China incomoda os Estados Unidos, muito, porque eles sabem que estão perdendo a hegemonia econômica, comercial, a liderança”.

Sobre a vacina, Mercadante pontuou que o debate deve ser estritamente científico, até porque muitas dúvidas ainda rondam as substâncias em desenvolvimento para combater a Covid-19, e não se sabe quais serão as futuras necessidades. “Nós estamos diante de uma pandemia, o PIB brasileiro vai cair pelo menos uns 4,5% nesse ano, essa é a previsão da OCDE, tudo depende de uma segunda onda. Ninguém tem a vacina ainda, nós não sabemos qual é a cobertura da vacina, porque a do H1N1 pode cobrir só um certo coquetel de vírus, aquele mais predominante. Então vai ser uma vacina só ou você vai ter que tomar outras vacinas? Nós não sabemos qual é a eficácia, ela é uma vacina que vai imunizar no sentido da contaminação ou só proteger a quem está exposto? Quais são os efeitos colaterais? Quem é que pode ter restrição a ter acesso? Grávida poderá ser vacinada? Idoso poderá ser vacinado? Pessoas que têm comorbidades? Então a discussão da vacina tem que ser científica, técnica”.


Brasil 247

sábado, 24 de outubro de 2020

Bom dia 247, com Pepe Escobar: o declínio do Império, com Trump ou Biden




TV 247

Lindbergh pode ser candidato, pode ser eleito e pode tomar posse


"Lindbergh conhece a periferia. Trafega pelas ruas da Rocinha, do Alemão, de Jacarepaguá, com a mesma desenvoltura com que vai ao berço da milícia, a favela Rio das Pedras, onde Adriano da Nóbrega, condecorado por Flávio Bolsonaro na condição de preso, já deu as cartas", escreve a jornalista Denise Assis, ao defender e elegibilidade do candidato a vereador

23 de outubro de 2020

(Foto: Reprodução)

Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia

“Canalha! Canalha! Canalha!” A explosão de indignação do então senador Lindbergh Farias (PT), no plenário do Senado, no dia 31 de agosto de 2016, minutos antes da votação que concluiu pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, tinha o mesmo tom e a mesma carga emocional dos adjetivos proferidos pelo então deputado Tancredo Neves (PSD), em 1964. Ao ver o então colega de partido, Ranieri Mazzili, na condição de presidente da Câmara dos Deputados declarar vago o cargo de presidente da República, quando João Goulart, eleito pelo povo, ainda estava em solo brasileiro e, portanto, presidia o país, foi desta maneira que Tancredo reagiu: “canalha! Canalha! Canalha! Os dois momentos eram dramáticos e graves. Pediam uma manifestação muitos tons acima. E os dois políticos os marcaram assim.

A cena protagonizada por Lindbergh era apenas o coroamento de uma luta travada até o último minuto pelo senador, um dos principais articuladores, no Congresso, da resistência ao golpe que, tal como em 1964, parecia inevitável. E foi. Pelo protagonismo, Lindbergh, com a força dos segmentos reacionários e conservadores que tomaram o poder pagou com o “cancelamento” do cenário político de Brasília.

Concorrendo ao senado no Rio, seu estado, em 2018, contra um dos filhos de Bolsonaro, o 01, e o discurso da mídia, que a todo custo tentava colocar o PT na lata de lixo da história, Lindbergh não se elegeu. Ao contrário de todos os esforços, o partido continuou sendo o maior no Congresso e manteve a parcela de 30 % de eleitores em todo o país.

Não foi para casa. Não se aquietou. Continuou na luta para reorganizar a militância, frequentando os redutos onde sempre foi buscar o seu voto e levar o seu trabalho. A periferia o conhece. E Lindbergh conhece a periferia. Trafega pelas ruas da Rocinha, do Alemão, de Jacarepaguá, com a mesma desenvoltura com que vai ao berço da milícia, a favela Rio das Pedras, onde Adriano da Nóbrega, condecorado por Flávio Bolsonaro na condição de preso, já deu as cartas. E onde Queiroz, o primeiro amigo, ainda influi. Lindbergh se dispôs a concorrer ao cargo de vereador de sua cidade, demonstrando seu vigor para a luta, seja em que cargo for.

Como se numa ação continuada do “lavajatismo”, que tirou da frente de Jair Bolsonaro, pela mãos do então juiz Sergio Moro, o ex-presidente Lula, cotado nas pesquisas para voltar ao poder em 2018, agora é novamente uma juíza, pelos mesmos artifícios judiciais, que tenta embaralhar a opinião pública, fazendo crer que Lindbergh não poderá concorrer. Lançada a dúvida, vai haver quem acredite na sentença da Dra. Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa de Castro Lima, e não marque na urna a candidatura petista.

De novo a mesma manobra que afastou Dilma Rousseff da presidência e Luz Inácio Lula da Silva das urnas, jogando-o numa cela da Polícia Federal, em Curitiba. Em socorro do candidato a vereador, vem o advogado, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro, Wadih Damous, que denuncia:

“O candidato Lindbergh Farias é plenamente elegível. Ele pode se candidatar, ganhar, pode ser diplomado e tomar posse como vereador. A decisão de 1ª instância da Justiça eleitoral é absolutamente absurda. Se vale de uma decisão colegiada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que condenou Lindbergh por ter feito, segundo o Tribunal, propaganda eleitoral indevida, causando dano ao erário público. Agora, para ser inelegível, não basta causar dano ao erário. Tem que ter enriquecimento ilícito, ou seja, pegar o dinheiro público e enfiar no bolso.”

Para Damous, isto não aconteceu, nem o Tribunal disse que aconteceu. “No entanto, a juíza eleitoral inventou esta parte na decisão do Tribunal de Justiça. Repito: tem que ser junto, dano ao erário e enriquecimento ilícito. Só dano ao erário não causa inelegibilidade. E por que se está fazendo isto? Está-se fazendo isto na linha da Lava-Jato, de perseguir as lideranças do PT e impedir que disputem eleições”, aponta o ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous.

Como observa o ex-presidente da OAB-RJ, na decisão da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, está dito: “A sentença foi confirmada pela 1ª Câmara Cível do TRJ, atraindo a aplicação do disposto no art., 1º, inciso I, alínea I, da LC64/1990. Sustenta o reconhecimento de ato doloso, pela caracterização do dano ao erário e enriquecimento ilícito”

Porém, no acórdão dos desembargadores que compõem a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, não existe nenhuma referência a “enriquecimento ilícito”, como se pode observar.

“Com efeito, neste ponto, fica evidenciada a violação ao princípio da impessoalidade, previsto no artigo 37, §1º, da CRFB/88, em proveito do Réu, então Prefeito do Município de Nova Iguaçu, cuja conduta se enquadra no disposto no caput do artigo 10 e seu inciso XI, além do caput, do artigo 11 e inciso I, ambos da Lei nº 8.429/92, pelo que por ela deverá responder, sendo o prejuízo ao erário corolário do ato praticado.”


Brasil 247

Uma mediocridade extrema - Renato Aroeira

 



Brasil 247



Wadih Damous critica juiz da Lava Jato e nova denúncia contra Lula


Segundo o ex-presidente da OAB-RJ, Luiz Bonat aceitou denúncia requentada em véspera de eleição, assim como faziam seus antecessores

24 de outubro de 2020

Wadih Damous (Foto: Ederson Casartelli)

247 – "O juiz Luiz Antonio Bonat é um substituto à altura de Sérgio Moro. Aceita denúncia requentada contra Lula, às vésperas das eleições igualzinho fazia o seu antecessor de triste memória. Não foi à toa que a garotada fascista de Curitiba lutou pela sua nomeação", disse o ex-presidente da OAB-RJ Wadih Damous. Saiba mais:

Nota da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da aceitação pela 13º Vara Federal de Curitiba de mais uma acusação sem base contra o ex-presidente:

“A decisão proferida hoje pela “Lava Jato de Curitiba” é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida, que tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula – que não se confunde com a pessoa do ex-presidente – em atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de “lawfare”. A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto. Por tais motivos, dentre outros, a decisão será impugnada pelos meios legalmente cabíveis”


Brasil 247

"É muita cara de pau", diz Gleisi sobre nova ação contra Lula em véspera de eleição


A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que “é muita cara de pau” o juiz Luiz Antonio Bonat, substituto de Sergio Moro na Lava Jato do Paraná, ter aceito em vésperas de eleições “a denúncia fajuta sobre as doações ao Instituto Lula, que ele sabe que são totalmente legais”

23 de outubro de 2020

PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que “é muita cara de pau” o juiz Luiz Antonio Bonat, substituto de Sergio Moro na Lava Jato do Paraná, ter aceito em vésperas de eleições “a denúncia fajuta sobre as doações ao Instituto Lula, que ele sabe que são totalmente legais”.

Em 2018, seis dias antes das eleições, Sergio Moro vazou uma delação do ex-ministro Antônio Palocci para prejudicar o PT. Em seguida, o ex-juiz se tornou ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.


O documento afirma que Lula era "comandante e principal beneficiário do esquema de corrupção que também favorecia as empreiteiras cartelizadas". O ex-ministro Antonio Palocci e Paulo Okamotto, do Instituto Lula, também são réus no processo.

Lula "teria dado aval para que importantes diretores da Petrobras fossem nomeados para atender aos interesses de arrecadação de propinas em favor dele próprio e de outros integrantes do PT, PP e PMDB, com o envolvimento de outros funcionários públicos de elevado status na administração pública", segundo o MPF.

Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, denunciou uma nova perseguição política ao afirmar ao UOL que "a mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto".


Brasil 247


Luizianne cresce e está tecnicamente empatada com capitão Wagner em Fortaleza


Candidata petista e encosta no candidato bolsonarista na capital cearense

24 de outubro de 2020

Capitão Wagner e Luizianne Lins (Foto: Reprodução/Facebook)

Do Focus – Uma nova pesquisa para candidato a prefeito de Fortaleza está na rua. O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Inteligente (IBPI) mostrou que Capitão Wagner segue na dianteira com 30% da intenção de votos, seguido de Luizianne Lins, com 25%, e José Sarto, com 17,2%.

“Como Capitão Wagner pode ter um mínimo de 25% e um máximo de 35%, está tecnicamente empatado com Luizianne Lins que, por sua vez, encontra-se em empate técnico com José Sarto”, destaca o levantamento.

Na quarta colocação aparece Célio Studart (5%). Heitor Freire está com 3,3% e Heitor Férrer 3,1%. Renato Roseno figura com 2,81%. Samuel Braga mantém 1,2% e Anízio Melo, 0,36%. Não sabe/não respondeu: 9%. Ninguém: 3%.

A margem de erro prevista para a pesquisa é de 5 pontos percentuais (para mais ou para menos) com um

nível de confiança de 95%.

A pesquisa ocorreu em Fortaleza, com maiores de 16 anos. Foram 1.200 entrevistas, dividas em seis regionais mais o Centro.

O período do levantamento se deu entre os dias 13 e 17 de outubro, com pesquisadores indo à campo e apresentando questionário aos entrevistados.

Resultado estimulado

Capitão Wagner (Pros): 30%

Luizianne Lins (PT): 25%

José Sarto (PDT): 17,2%

Célio Studart (PV): 5%

Heitor Freire (PSL): 3,3%

Heitor Férrer (Solidariedade): 3,1%

Renato Roseno (Psol): 2,8%

Samuel Braga (Patriota): 1,2%

Anízio Melo (PCdoB): 0,36%

Não sabe/não respondeu: 9%

Ninguém: 3%


Brasil 247


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

General Santos Cruz detona Bolsonaro e sua "mediocridade extrema"


General Santos Cruz fez mais um duro ataque a Jair Bolsonaro, desta vez criticando-o pelo veto à aquisição de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzida na China, travando uma guerra ideológica com o país. Segundo ele, Bolsonaro possui uma "mediocridade extrema"

22 de outubro de 2020
General Santos Cruz, CoronaVac e Jair Bolsonaro (Foto: PR | Reuters)

247 - O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, fez nesta quinta-feira (22) mais um duro ataque a Jair Bolsonaro, desta vez pelo veto à aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac, anteriormente anunciada pelo ministro da Saúde, o também general Eduardo Pazuello. 

Em declaração ao jornal Estado de S.Paulo, Cruz disse que “é um nível de mediocridade extrema o jeito como isso está sendo tratado”.

“Se vai comprar a vacina A, B ou C, não sei, mas é uma questão de saúde pública que deve ser discutida tecnicamente, não politicamente assim”, acrescentou o ex-ministro de Bolsonaro. 

Reações

O comportamento de Bolsonaro, que constrangeu seu ministro da Saúde publicamente e criou mais um mal estar diplomático com a China, parceiro estratégico do Brasil, gerou reações negativas em diversos setores da sociedade. 

O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, que se demitiu por se negar a prescrever cloroquina aos brasileiros, disse que Jair Bolsonaro representa uma liderança tóxica e recomendou ao ministro Eduardo Pazuello que se demita.

A mídia corporativa também se posicionou em seus editoriais nesta quinta. O jornal Folha de S.Paulo declarou que “Jair Bolsonaro precisa ser contido”. Já o jornal Estado de S.Paulo declarou que “Bolsonaro é um presidente ignorante que atua contra a saúde dos brasileiros”.

No campo político, a oposição também se movimenta. A Rede Sustentabilidade elabora uma ação, que pretende ajuizar no STF a obrigação do governo na compra e distribuição de vacinas aprovadas pela Anvisa. Vários governadores se manifestaram à fala de Bolsonaro contra a Coronavac. O PDT, também está entrando com ação no Supremo para garantir a competência de estados e municípios para impor medidas, como vacinação obrigatória.


Brasil 247

Governadores e Congresso podem derrotar Bolsonaro e obrigá-lo à compra da vacina chinesa


Lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional poderá permitir compra de vacina chinesa sem registro da Anvisa. Governadores passaram a considerar essa hipótese como válida depois que Bolsonaro afirmou que país não vai adquirir a Coronavac e deixou no ar a ameaça de que a Anvisa não vai aprová-la

22 de outubro de 2020

A vacina chinesa está em fase adiantada de ensaios clínicos (Foto: Xinhua)

247 - A ameaça velada de Bolsonaro de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retardar o registro da Coronavac, a vacina chinesa que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, já mobiliza a reação de governadores, que estudam alternativas caso isso ocorra.

Os governantes estaduais cogitam aprovar no Congresso Nacional uma lei que permita a compra da vacina mesmo sem o registro nacional, desde que ela fosse aprovada pela agência equivalente de algum outro país ou região com tradição científica, como EUA, União Europeia, Japão ou a própria China, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Já existe uma lei, a 13.979, aprovada em fevereiro para que o país enfrentasse a Covid-19, que prevê a aquisição excepcional e temporária de medicamentos, equipamentos, materiais e insumos na área de saúde sem registro da Anvisa. A nova lei a ser proposta pelos governadores para liberar a Coronavav se inspiraria nela. 

De acordo com essa lei, o produto a ser adquirido em caráter emergencial tem que ser aprovado por uma das seguintes agências: FDA, dos EUA, European Medicine Agency, da União Europeia, Pharmaceuticals and Medical Devices Agency, do Japão, ou National Medical Products Administration, da China.

O governador do Maranhão Flávio Dino, do PCdoB, lembra que o estado comprou respiradores dessa forma. O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde, também vê este como um caminho alternativo. “Se Jair Bolsonaro mantiver sua xenofobia sanitária, influindo na Anvisa, podemos resolver isso com base na Lei 13.979”, afirma.


Brasil 247

Instituto Butantan manifesta “surpresa e indignação” com declarações de Bolsonaro sobre vacina chinesa


Em nota, o instituto paulista que faz parceria com o laboratório chinês Sinovac e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo disseram que o recuo de Jair Bolsonaro na compra de 46 milhões de doses da Coronavac “vai na contramão de todos os avanços conquistados até aqui nas negociações” entre os governos estadual e federal

21 de outubro de 2020

Bolsonaro | produção de vacina (Foto: ABr | Divulgação/Josué Damacena (IOC/Fiocruz))

247 - O Instituto Butantan e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo divulgaram uma nota nesta quarta-feira (21) contra declarações feitas por Jair Bolsonaro contra a vacina chinesa no combate à Covid-19 e sobre o recuo do governo federal na compra de 46 milhões de doses da Coronavc.

O instituto paulista, que faz parceria com o laboratório chinês Sinovac, disseram que “a postura [de Bolsonaro] vai na contramão de todos os avanços conquistados até aqui nas negociações” entre os governos federal e de São Paulo, por meio de reuniões entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, o diretor do Butantan, Dimas Tadeu Covas, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

O texto contesta a versão do ministério da Saúde após a reação negativa de Bolsonaro, e lembrou que Pazuello chegou a afirmar que “a vacina do Butantan será a vacina brasileira”. “A frase é clara e sequer dá margem para interpretações divergentes, sendo descabida a afirmação do ministério de que houve ‘uma interpretação equivocada’”, reforça a nota. Depois das declarações de Bolsonaro, a pasta deletou postagem nas redes sociais em que anunciava a compra das doses da Coronavac.

Ainda na nota, o Instituto Butantan e a Secretaria de Saúde afirmam que a “vacina é mais segura em comparação às outras”, com menor percentual de efeitos colaterais nos ensaios clínicos até então, e espera que o governo federal honre seu compromisso.

A embaixada da China em Brasília respondeu, sem citar Jair Bolsonaro, críticas feitas à Coronavac - vacina contra a Covid-19 produzida pelo país, e defendeu a parceria entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac.


Brasil 247

Enquanto Bolsonaro nega vacinação, o mundo se prepara para maior imunização de todos os tempos


Convictos de que o que pode combater a pandemia de Covid-19 e salvar vidas é a vacinação em massa, instituições internacionais, empresas e governos estrangeiros preparam o que será no ano que vem, o maior projeto de imunização da história

22 de outubro de 2020


(Foto: Brasil 247)

247 - Em contraste com o negacionismo de Jair Bolsonaro, que se opõe à obrigatoriedade da vacinação e proibiu a aquisição da vacina chinesa, instituições e governos pelo mundo se preparam para uma campanha inédita de vacinação. 

O jornalista Jamil Chade informa em sua coluna que a Unicef ((Fundo das Nações Unidas para a Infância), por exemplo já começou a estocar insumos para permitir que, no momento que a nova vacina seja aprovada, uma verdadeira mobilização seja iniciada para permitir que a imunização chegue aos quatro cantos do mundo, não importando qual será a vacina contra a Covid-19 que chegará primeiro no mercado, nem sua nacionalidade importa. A Unicef é a maior compradora mundial de doses de vacina.

Só a Unicef já embalou e deixou prontas para o envio mais de 500 milhões de seringas. A previsão, porém, é de que o mundo precisará em 2021 de cerca de 1 bilhão de seringas apenas para permitir que as primeiras metas de imunização sejam atingidas.

Medidas começam a ser pensadas também em relação ao armazenamento das vacinas em locais em freezers com baixas temperaturas, um desafio para muitas cidades pelo mundo.

Na OMS (Organização Mundial da Saúde), a estimativa é de que uma provável vacina tenha de ser mantida entre 2 e 8 graus Celsius. Tal exigência poderia excluir 3 bilhões de pessoas de ter acesso ao produto.

O jornalista informa também que a União Europeia não discute a vacina, mas como fará a vacinação

Enquanto isso, na OMS, uma equipe começa a trabalhar para estabelecer canais de distribuição e para ajudar governos a implementar um processo inédito. Na semana passada, depois de uma reunião de um grupo de especialistas, ficou estabelecido que profissionais de saúde, idosos e pessoas com certas doenças receberiam a vacina de forma prioritária.

Nos bastidores dos governos, a ordem é a de montar planos de vacinação. Na União Europeia, por exemplo, Bruxelas enviou uma lista de "deveres" que governos terão de implementar para garantir que seus serviços de saúde estejam preparados para a operação, além de designar as populações que irão receber a vacina de forma prioritária.


Brasil 247

“Não há vacina contra a insensatez de Bolsonaro”, diz Mello Franco


“Enquanto Bolsonaro insiste em politizar a pandemia, o vírus continua a matar brasileiros. Ontem o país ultrapassou a marca de 155 mil vidas perdidas”, lembra o jornalista Bernardo Mello Franco

22 de outubro de 2020


(Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR)

247 - O jornalista Bernardo Mello Franco afirma, em sua coluna no Globo, que não há vacina contra a insensatez de Jair Bolsonaro. “Durou pouco a ilusão de que o governo deixaria a saúde passar à frente da politicagem. Na terça-feira, o ministro Eduardo Pazuello anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Sinovac e pelo Instituto Butantan. Menos de 24 horas depois, o capitão desautorizou o general”, diz ele.

“Ao tratorar a Coronavac, Bolsonaro também atropelou Pazuello. O paraquedista nem pode reclamar da sorte. Ele foi escolhido para isso mesmo: bater continência e cumprir as ordens do chefe”, pontua o jornalista.

“Enquanto Bolsonaro insiste em politizar a pandemia, o vírus continua a matar brasileiros. Ontem o país ultrapassou a marca de 155 mil vidas perdidas. Para nosso azar, não há vacina contra a insensatez”, finaliza Mello Franco.


Brasil 247

Bolsonaro atenta contra a saúde dos brasileiros e contra o maior parceiro econômico do Brasil, diz Miriam Leitão


Jornalista deixa claro que Jair Bolsonaro é, ao mesmo tempo, um risco sanitário e econômico para o Brasil

22 de outubro de 2020


Miriam Leitão e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR)

247 - Jair Bolsonaro representa, na visão da jornalista Miriam Leitão, a maior ameaça ao Brasil em sua história. Isso porque ele ataca ao mesmo tempo a saúde dos brasileiros, com seu negacionismo diante do coronavírus, e também a economia nacional, ao atacar a China, que é o maior parceiro econômico do País.

“Em 2020, estamos morrendo, mas o presidente só pensa em 2022. É capaz de qualquer ato, o mais temerário que seja, para realizar seu plano. Ontem foi um dia em que o Brasil perdeu tempo na nova desordem criada por Jair Bolsonaro. Ele atacou a China, o governador João Doria, humilhou o general Pazuello e fez sua revolta da vacina para agradar sua milícia digital. O presidente conspira contra a saúde dos brasileiros para aplacar seus radicais”, escreveu ela, em sua coluna.

“Ao atacar Doria, ele está tentando enfraquecer um suposto adversário de 2022. Ao fazer sucessivas referências depreciativas à China, ele estigmatiza o país. Mas mais do que isso: Bolsonaro agride nosso principal parceiro comercial e investidor estratégico. Não ganhamos nada em tomarmos partido na nova guerra fria. O interesse americano nessa briga não é o nosso interesse”, lembra Miriam.

“Bolsonaro atentou contra a saúde dos brasileiros. Ele espalha o vírus da desconfiança em relação a uma vacina que pode vir a salvar milhares de vidas”, escreve Miriam. “Bolsonaro é um atentado à saúde pública no meio de uma pandemia. E já são 155.459 os nossos mortos.”



Brasil 247

Folha diz que é preciso conter Bolsonaro e garantir vacina aos brasileiros


Jornal avalia, em editorial, que Jair Bolsonaro coloca seus interesses eleitoreiros acima dos interesses da população brasileira

22 de outubro de 2020


Grupo Frias-Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro precisa ser contido. Esta é a essência do editorial desta quinta-feira da Folha de S. Paulo. “Ao negar com espalhafato a intenção do governo federal de comprar a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac, o mandatário não enxerga além do objetivo eleitoreiro de neutralizar a imagem de a solução salvadora vir de São Paulo, governado por seu provável concorrente em 2022, o tucano João Doria”, aponta o texto.

“Está em jogo a superação de uma calamidade sanitária, econômica e social que aflige o Brasil e o mundo. Todos os meios disponíveis para tanto precisam ser utilizados sem hesitação, em nome do interesse da sociedade, acima de qualquer disputa política e eleitoral”, prossegue o editorialista.

“Se Bolsonaro insistir em colocar seu interesse político no pleito de 2022 acima da saúde pública, seguirá fadado ao isolamento e à irrelevância. Restará a Congresso, Judiciário, estados e municípios tomar as providências inescapáveis para que os brasileiros não fiquem sem vacina no ano que vem.”


Brasil 247

Secretários estaduais de Saúde culpam Bolsonaro por crise das vacinas e se opõem à demissão de Pazuello


Secretários estaduais de Saúde, favoráveis à compra da vacina chinesa pelo Brasil, culpam Jair Bolsonaro por crise gerada ao romper compromisso público assumido pelo ministro da Saúde de adquirir a vacina chinesa produzida em conjunto com o Instituto Butantan. Estes secretários se opõem à demissão de Pazuello

22 de outubro de 2020


General Eduardo Pazuello, ministro da Saúde (Foto: Erasmo Salomão/MS)

247 - Tal como os governadores, os secretários de Saúde dos estados reagiram ao cancelamento da compra da vacina chinesa por parte de Jair Bolsonaro. Agora eles se unem não só na pressão para que o governo volte atrás, como na defesa da permanência de Eduardo Pazuello no cargo. 

Todos culpam Bolsonaro pelo episódio, informa o Painel da Folha de S.Paulo. Em declarações à coluna, secretários mantiveram nesta quarta (21) os mesmos elogios que vinham fazendo a Pazuello e demonstram receio sobre quem poderia vir a substituí-lo.


Brasil 247

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Arce supera 50% na apuração oficial e deve vencer com mais de 55% dos votos

Por  Fernando Brito

Com 62% das urnas apuradas, o candidato do Movimiento Al Socialismo (MAS), Luís Arce, ultrapassou a barreira dos 50% dos votos válidos na eleição presidencial na Bolívia.

Como os estados onde sua vantagem é maior, La Paz e Cochabamba, onde vence, respectivamente, com 63,5% e 66% do total de votos, são os mais atrasados na apuração -e, mais ainda, nas áreas rurais, onde Arce chega a ter 90% dos votos – é provável que ele vença com um percentual de mais de 55% dos votos válidos, contra cerca de 30% de seu principal adversário, Carlos Mesa.

O resultado representa uma diferença de mais de 10 pontos em favor de Arce do que previam todas as pesquisas de intenção de voto, onde o máximo que lhe atribuíam era um percentual de 42% dos votos e uma diferença entre seis e oito pontos para Mesa, o que levaria a um segundo turno, no qual as pesquisas mostravam vitória folgada do candidato da direita boliviana.

Já o candidato da extrema-direita, Luís Fernando Camacho deve ficar pouco abaixo de 15%, o suficiente para consolidar sua liderança em Santa Cruz de la Sierra, onde tem forte apoio dos fazendeiros, entre eles muitos brasileiros plantadores de soja.

Mesa correu a apresentar-se como “líder da nova oposição”, mas terá dificuldades de firmar-se nesta posição, pelo fraco resultado eleitoral.

Ao que parece, a estratégia imediata da mídia será a de cobrar de Arce “independência” de Evo Morales, como é tradicional quando uma liderança de esquerda dá suporte decisivo a um candidato.

A velha história da raposa que elogia o canto do corvo para que ele deixe cair o queijo.

Tijolaço

Bom dia 247: Acordo histórico em torno da vacina (21.10.20)



TV 247

China dá resposta dura aos EUA após críticas ao 5G e a parcerias com o Brasil: mentira, trapaça e roubo


Em nota, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, rebate declarações de Mike Pompeo e Robert O'Brien e diz que os EUA tiram proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a cooperação internacional e instam a confrontação

20 de outubro de 2020

Yang Wanming, Mike Pompeo e Robert O'Brien (Foto: Romulo Serpa/Agência CNJ | Reuters)

247 - A China respondeu de forma dura, através de sua representação diplomática no Brasil, a declarações feitas por autoridades do governo dos Estados Unidos durante o evento 2020 US-Brazil Connect Summit, ocorrido de forma virtual nesta segunda-feira (20), e afirmou que os americanos consideram abertamente "mentir, trapacear, roubar" como a "glória" dos EUA.

Durante cúpula virtual sobre o aumento da cooperação EUA-Brasil, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, alertou que os EUA e o Brasil precisam diminuir sua dependência de importações da China para sua própria segurança agora que os dois países estão reforçando sua parceria comercial.

Em nota, a embaixada chinesa no Brasil, representada por Yang Wanming, declarou que Pompeo e o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O'Brien, espalharam com má fé mentiras políticas contra a China, tendo fabricado a chamada "ameaça chinesa" e atacando a tecnologia de 5G da China. O texto também exalta as parcerias com o Brasil, especialmente durante a pandemia do coronavírus.

"Ao ignorar os fatos básicos e produzir comentários baseados na mentalidade de guerra fria e jogo de soma zero, eles têm como objetivo real servir a certos interesses políticos, tirar proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a cooperação internacional e instam a confrontação. A China se opõe fortemente a isso", diz o comunicado da embaixada.

O presidente Jair Bolsonaro ainda não decidiu se impedirá as empresas de telecomunicações brasileiras de comprar equipamentos de 5G da chinesa Huawei Technologies Co Ltd, como quer o governo norte-americano. Na cúpula organizada pela Câmara de Comércio dos EUA, Bolsonaro anunciou três acordos com Washington para garantir boas práticas comerciais e deter a corrupção. Ele disse que o pacote reduzirá a burocracia e aprimorará o comércio e o investimento.


Pronunciamento do porta-voz da Embaixada da China no Brasil sobre as declarações contra a China feitas por políticos americanos

Q: Ontem, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo alegou no evento “2020 US-Brazil Connect Summit” que a parceria econômica e comercial com a China constitui uma ameaça ao Brasil e o país precisa reduzir a dependência de importações da China para sua própria segurança. Além disso, o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O'Brien, durante a sua visita ao Brasil, atacou a segurança de 5G da Huawei por considerá-la uma ameaça à segurança nacional do Brasil. Quais são os comentários da Embaixada?

R: No evento “2020 US-Brazil Connect Summit” e durante a visita ao Brasil, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O'Brien, espalharam com má fé mentiras políticas contra a China, fabricaram a chamada "ameaça chinesa" e atacaram a tecnologia de 5G da China. Esses políticos americanos, no seu número pequeno, consideram abertamente "mentir, trapacear, roubar " como a "glória" dos Estados Unidos., e se tornaram em criadores de problemas que ferem a ordem internacional e ameaçam as regras internacionais. Ao ignorar os fatos básicos e produzir comentários baseados na mentalidade de guerra fria e jogo de soma zero, eles têm como objetivo real servir a certos interesses políticos, tirar proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a cooperação internacional e instam a confrontação. A China se opõe fortemente a isso.

Reiteramos que a China busca construir um novo modelo de relações internacionais centradas na cooperação de benefícios compartilhados e jamais interferiu nos assuntos internos e políticas externas de outros países. A China desenvolve sempre parcerias com os outros países, incluindo o Brasil, com base em respeito mútuo, igualdade, benefício recíproco, abertura e transparência. O objetivo dessas parcerias é promover o progresso comum, em vez de visar ou excluir terceiros. Desde o surto da COVID-19, a China e o Brasil têm mantido cooperações no combate à pandemia e o lado chinês tem prestado apoio ao Brasil através de doação de materiais, compartilhamento de experiências no diagnóstico e tratamento, além de parcerias estreitas no desenvolvimento de vacinas, etc. Enquanto isso, os EUA vêm agindo contra o espírito humanitário básico e até retiveram materiais médicos urgentes, inclusive respiradores, que foram enviados da China ao Brasil, numa tentativa maléfica de atrapalhar a cooperação normal entre a China e o Brasil.

Recentemente, um pequeno número de políticos americanos, desprezando os fatos e forjando uma série de mentiras, vem lançando ataques difamatórios contra o 5G da Huawei. Tem utilizado o poder de estado para impedir as operações legítimas das empresas chinesas de alta tecnologia, abusando no pretexto de segurança nacional. Além disso, tem obrigado os outros países a adotar políticas discriminatórias e excludentes que miram empresas chinesas como a Huawei. É uma prática hegemônica flagrante que revela a sua hipocrisia em defender a chamada equidade e liberdade, e é um típico padrão duplo que viola tanto os princípios de economia de mercado quanto as regras de abertura, transparência e não discriminação que regem a OMC. A comunidade internacional não vai se esquecer do histórico sujo dos EUA na segurança cibernética, que tinham conduzido operações de espionagem massiva, organizada e indiscriminatória contra os governos, empresas e indivíduos, entre eles os líderes dos países como o Brasil e das organizações internacionais. Tais ações dos EUA, que prejudicam a privacidade e segurança de outrem, são as verdadeiras ameaças à segurança cibernética do mundo. A comunidade internacional deve ficar alerta com a malevolência dos EUA de sacrificar o desenvolvimento dos outros países para buscar a superioridade dos seus próprios interesses, conter o crescimento dos países de mercados emergentes como a China e provocar intencionalmente fissuras entre a China e seus amigos.

Sendo parceiros estratégicos globais e membros do G20 e do BRICS, a China e o Brasil compartilham amplos interesses comuns nos temas internacionais e regionais. A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil por 11 anos seguidos. É a maior fonte de superávit comercial e um dos principais investidores do Brasil. Os fatos mostram que a cooperação China-Brasil possui alta complementaridade e reciprocidade, e portanto, salvaguardar e desenvolver firmemente as relações bilaterais condizem com os interesses fundamentais e de longo prazo dos dois países e povos. Temos a certeza de que as nossas relações não serão desviadas do trilho de desenvolvimento saudável e estável por qualquer interferência externa. O lado chinês está disposto a trabalhar junto com os diversos setores do Brasil para aumentar a confiança mútua, superar as diversas ingerências, expandir a nossa parceria tanto nas áreas tradicionais como nas emergentes, incluindo o 5G, além de continuar promovendo o desenvolvimento contínuo e aprofundado das relações sino-brasileiras, beneficiando ainda mais os nossos povos.


Brasil 247

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Bom dia 247: Bolsonaro bajula Trump e ataca a China (20.10.20)




TV 247

Lula condena submissão aos EUA e diz que Brasil passou a ser governado por bando de vira-latas


Ex-presidente Lula criticou itens da balança comercial entre Brasil e Estados Unidos. "O Brasil exportava gasolina. Passamos a importar. Exportávamos etanol. Passamos a importar dos EUA. A palavra é subserviência", disse Lula pelo Twitter

19 de outubro de 2020

Lula, Jair Bolsonaro, Mike Pompeo e Donald Trump (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira (19) o governo de Jair Bolsonaro e sua subserviência aos Estados Unidos, ao falar sobre itens da balança comercial entre os dois países. 

"O Brasil exportava gasolina. Passamos a importar. Exportávamos etanol. Passamos a importar dos EUA. A palavra é subserviência", disse Lula pelo Twitter. "O país hoje é governado por um bando de vira-latas que não respeitam o Brasil", acrescentou o ex-presidente. 

Lula se refere à decisão do governo de Jair Bolsonaro que renovou em setembro uma cota de isenção tarifária para a importação de 187,5 milhões de litros de etanol dos Estados Unidos. O país responde por cerca de 90% do etanol importado que chega aos portos brasileiros a cada ano. 

Com a decisão, esse volume de combustível poderá ser importado pelo Brasil sem a incidência do imposto de importação – que, atualmente, é de 20% para todos os países que não integram o Mercosul.


Brasil 247

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Luis Arce, do MAS, vence eleições presidenciais na Bolívia; vitória é reconhecida pela presidenta golpista


“Ainda não temos uma contagem oficial, mas pelos dados que temos, o Sr. (Luis) Arce e o Sr. (David) Choquehuanca venceram a eleição", disse a presidente Jeanine Añez, que assumiu o poder depois do golpe que afastou Evo Morales em novembro do ano passado

19 de outubro de 2020

Luis Arce comemora vitória ao lado de dirigentes do MAS (Foto: Telesul)

247 - Ao conhecer os resultados não oficiais, Luis Arce afirmou que fará um governo de unidade nacional para reconstruir a economia

A presidente golpista da Bolívia, Jeanine Áñez, felicitou o candidato do Movimento pelo Socialismo (MAS), Luis Arce, pela vitória nas eleições gerais com mais de 50 por cento dos votos.

“Ainda não temos uma contagem oficial, mas pelos dados que temos, o Sr. (Luis) Arce e o Sr. (David) Choquehuanca venceram a eleição. Parabenizo os vencedores e peço que governem pensando na Bolívia e na democracia", expressou Jeanine Añez por meio de seu Twitter.

De acordo com as sondagens das eleições de domingo, Luis Arce obteve 52,4 por cento dos votos, mais de 20 pontos percentuais de diferença em relação ao segundo mais votado, o ex-presidente neoliberal Carlos Mesa.

Ao saber dos resultados não oficiais, Luis Arce afirmou que fará um governo de unidade nacional para reconstruir a economia.

"Recuperamos a democracia, recuperamos a esperança. Vamos governar para todos os bolivianos e construir um governo de unidade nacional", disse Arce a jornalistas do comando de campanha de seu partido político.

Rodeado por dirigentes do MAS e dirigentes de diversas organizações sindicais, camponesas e indígenas, Arce agradeceu ao povo boliviano e à comunidade internacional o apoio ao processo eleitoral com o qual a Bolívia saiu de uma transição de quase um ano após a crise. pós-eleição 2019.

Também ratificou seu compromisso de cumprir as promessas de campanha, “nosso compromisso é trabalhar, realizar nosso programa. Vamos governar para todos os bolivianos. Vamos construir a unidade de nosso país”, acrescentou.

O novo chefe de estado agradeceu à comunidade internacional pelo acompanhamento do processo eleitoral que se desenvolveu com muita polarização e expectativa, “Agradeço aos observadores que tiveram a gentileza de vir a nossa casa e ouvir nossas preocupações sobre o andamento do evento. sistema eleitoral ”, acrescentou.

“Os resultados mostram que o povo é sábio e vamos atender com todas as expectativas”, finalizou o presidente eleito

O ex-presidente boliviano Evo Morales comemorou a vitória eleitoral do Movimento pelo Socialismo (MAS) ao constatar que seu povo deu uma lição de democracia e perseverança nas urnas.

De Buenos Aires, onde chegou em dezembro passado depois do golpe e é refugiado político, Morales homenageou o povo que, segundo ele, não caiu em tantas provocações e fez com que seu espírito democrático decidisse o destino da Bolívia, informa a Telesul .


Brasil 247