Após live de Bolsonaro em que disseminou informações falsas sobre o processo eleitoral, congressistas acusam o chefe do governo de improbidade administrativa, propaganda antecipada e crime eleitoral
16 de agosto de 2021
Cármen Lúcia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Marcos Oliveira/Agência Senado)
247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou nesta segunda-feira (16) um prazo de 24 horas para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre um pedido de investigação apresentado por congressistas contra Jair Bolsonaro (sem partido) e encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR) há 13 dias, em 3 de agosto.
Bolsonaro é acusado de improbidade administrativa, propaganda antecipada e crime eleitoral por ter usado a TV Brasil para transmitir a live em que disseminou diversas informações falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro.
"Os fatos narrados nestes autos são graves, de interesse exponencial da República. O manifesto interesse público e superior da nação impõem a observância de prioridade no andamento processual do caso", diz a ministra no despacho.
Brasil 247
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