sábado, 11 de dezembro de 2010
São animadoras as primeiras medidas econômicas do governo Dilma Rousseff
Em linhas gerais - falta ainda o detalhamento - são muito bem vindas as medidas econômicas a serem implementadas no início do governo Dilma Rousseff, antecipadas essa semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, já confirmado a permanecer no posto.Elas estimulam o crédito de longo prazo para o setor privado "hoje com dificuldades de obter esses recursos", como reconhece o ministro.
"Vamos mexer em tributação e facilitar a captação, de modo que o setor privado tenha mais crédito de longo prazo, a um preço mais baixo, para estimular investimentos", anunciou o ministro, ao antecipar em linhas gerais o conjunto de medidas a ser anunciado oficialmente na próxima 5ª feira (16.12).
Será, segundo avaliação do ministro da Fazenda, o maior estímulo já criado para incentivar o alongamento de prazos da dívida privada no país. O governo deverá conceder isenção completa de imposto de renda para as aplicações em papéis de dívida das empresas com prazo acima de dez anos e zerar os depósitos compulsórios para aplicações de igual prazo nos bancos. Vamos ver se vem a criação, como espera o mercado, de títulos de dívida específicos para infraestrutura e construção.
Baixar os juros em janeiro
Anunciadas ainda no governo Lula, mas para execução já a partir dos primeiros dias da gestão Dilma Rousseff essas iniciativas podem dar certo - e o ministro Guido Mantega sabe disso - desde que caiam os juros para que as aplicações de longo prazo se tornem mais rentáveis do que os títulos públicos.
O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) perdeu mais uma oportunidade de derrubar a taxa Selic (10,75% hoje) em sua última reunião do ano realizada nessa semana, mas tem todas as condições de fazê-lo na primeira de 2010, programada para a segunda quinzena de janeiro.
As medidas programadas, aliadas à contenção dos gastos orçamentários de custeio - e não dos investimentos - tem tudo para dar certo e termos um tranquilo e bem sucedido início de governo.
Mas, insisto, desde que as autoridades econômicas da futura administração adotem providências concretas no sentido de baixar os juros e outras que proporcionem a continuidade do crescimento econômico. A queda das nossas taxas de juros é ponto crucial. Do contrário, estaremos enxugando gelo.
Blog do Zé Dirceu
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achei o fim da picada a receptividade das mulheres mostraram nao ser nada unidas e nem um pouco enteressada no pais e em seu desenvolvimento na minha cidade juiz de fora nem um foguete num momento tao especial lamento!!!!!!!!!!!!!!!!
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