O jornalista Elio Gaspari diz em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo que o ministro Luiz Fux fez uma barbeiragem singular na cena dos truncamentos judiciais que pesam contra Lula; Gaspari evoca a célebre frase de Fux, quando este fez lobby para ser aceito no STF, e diz que 'Fux matou no peito e fez um gol contra'; Gaspari emenda: 'Lula não precisa de amigos, bastam-lhe as trapalhadas dos seus adversários'
5 DE AGOSTO DE 2018
247 - O jornalista Elio Gaspari diz em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo que o ministro Luiz Fux fez uma barbeiragem singular na cena dos truncamentos judiciais que pesam contra Lula. Gaspari evoca a célebre frase de Fux, quando este fez lobby para ser aceito no STF, e diz que 'Fux matou no peito e fez um gol contra'. Gaspari emenda: 'Lula não precisa de amigos, bastam-lhe as trapalhadas dos seus adversários'.
Leia trechos da coluna do jornalista Elio Gaspari no jornal Folha de S. Paulo:
"Fux deixará o TSE no próximo dia 14 e decidiu acrescentar um parágrafo ao despacho informando que vislumbrava a "inelegibilidade chapada" de Lula. Se o pedido tinha um vício processual, a questão estava resolvida, não havia por que acrescentar "aquilo que tenho defendido publicamente", muito menos usando o termo "chapada". Lula sabe que será declarado inelegível, mas isso só poderá acontecer quando ele estiver na condição legal de candidato. Ademais, "chapado" não quer dizer nada.
Lula é candidato a vítima para eleger o "Poste". Quanto mais o vitimizarem, maior será a sua capacidade de transferir simpatias e preferências. A barafunda provocada pelo drible do desembargador Rogério Favreto, abrindo uma temporada de bate-cabeças no Judiciário, premiou-o com as trapalhadas dos que não querem vê-lo como candidato ou mesmo em liberdade. O complemento de Fux ao despacho foi um mimo para Lula. Primeiro, porque não é adequado que o presidente de um tribunal tenha "defendido publicamente" uma posição relacionada a um julgamento que ainda não aconteceu. Mesmo que o seja, foi despicienda a iniciativa de repeti-la num despacho que tratava de um pedido processualmente viciado."
Brasil 247
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