Era previsível.
Com a transferência do voto de Lula com o comando “Lula é Haddad; Haddad é Lula”, sem deixar de lado esta palavra de ordem, a parir do programa de hoje, a campanha de Fernando Haddad se tornou propositiva e convidativa.
O sujeito de bem, com currículo, com realizações.
Prouni, Fies, escolas técnicas, ônibus escolares.
Benefício concreto, palpável, sensível: no filho, na sobrinha, no garoto do vizinho, no neto.
Consultem qualquer manual de propaganda e não dará outra coisa, não precisa de João Santana.
Dez vezes mais eficiente que a promessa de “emprego na veia” de Geraldo Alckmin: promessa, desprovida de fatos, de quem apoiou o regime de desemprego do golpe.
O programa de hoje, que você vê aí embaixo, mantém o povão de protagonista, mas abre a porta para a classe média.
Virão os próximos: “Mais médicos” x aumento dos planos de saúde; “Minha Casa, Minha Vida” x aumento da população de rua; “Pré-sal” x aumento da gasolina.
Já não tenho qualquer dúvida de que Haddad vencerá o primeiro turno, embora ainda não seja provável que vença no primeiro turno.
Porque não há qualquer dívida de que ele vá crescer mais, e rápido.
Mas não é impossível que o amontoado de Bolsonaro, cheio de “generais da banda”, cometa mais e mais erros como os que tem cometido.
Podem conservar os fanáticos, mas os fanáticos não ganham eleições.
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