O General Hamílton Mourão pode se orgulhar.
Ele deu o coice que faltava para Jair Bolsonaro alçar-se ao status de cavalgadura internacional, quando chamou as mulheres que criam filhos sós de “fabricantes de desajustados”.
Reavivou todas as fornalhas acesas por Bolsonaro e o elevou a fenômeno de grosseria no The New York Times, em texto da correspondente Sasha Darlington.
Uma campanha de mídia social chamada # EleNão – ou #NotHim – é o exemplo mais recente de como as mulheres no Brasil estão se mobilizando contra um político que chamou publicamente as mulheres de ignorantes , feias demais para estuprar ou indignas do mesmo salário que os homens . Em um discurso, Bolsonaro, pai de quatro filhos e uma filha, disse que ter uma criança do sexo feminino é um “momento de fraqueza”.
Sábado, por todo o país – e nas áreas de classe média e alta que ainda lhe são celeiros de votos – as ruas vão se encher de mulheres sob a bandeira do “EleNão”.
E quanto mais os “minions” se mobilizam para reagir, mais pioram as coisas.
Protagonizaram, no Recife, o espetáculo dantesco do “têm mais pelos que cadelas” para as mulheres “de esquerda” (tradução, as que não gritam pelo “Mito”). No Rio, ajustaram sua minúscula manifestação em Copacabana para receber uma tropa de centenas de ex-paraquedistas e policiais numa corrida de “calça e coturno, com a parte superior do corpo exposta”, como determinavam seus organizadores.
Só mesmo o torso nu e a pele morena os diferenciavam dos camisas pardas de Hitler.
Tijolaço
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