"Destemido, muitas vezes colocou sua tremenda carreira em risco para enfrentar, ao lado do povo brasileiro, os poderosos e os interesses de seus próprios patrões", escreve o colunista Breno Altman, após a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim, vítima de infarto
10 de julho de 2019
Por Breno Altman
(Foto: TV Record/Divulgação)
O histórico jornalista faleceu nessa madrugada, de infarto, aos 77 anos.
Das poucas vozes dissidentes nas grandes corporações privadas de comunicação, foi um combatente pela verdade e a democracia.
Destemido, muitas vezes colocou sua tremenda carreira em risco para enfrentar, ao lado do povo brasileiro, os poderosos e os interesses de seus próprios patrões.
Inteligente, culto e bem-humorado, fez-se exemplo para varias gerações de jornalistas.
Amigo e companheiro, era das conversas mais agradáveis e iluminadoras. Solidário e atento, encontrá-lo - quase sempre em um mesmo restaurante, para longos almoços - era momento de aprendizado e boas risadas.
Muita tristeza.
Morreu um insubstituível.
Mas fica seu legado, eterno.
Brasil 247
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