Para os desembargadores da 4ª Seção do tribuna, Carlos Eduardo Thompson Flores é apto para seguir atuando no processo do caso do sítio de Atibaia; a defesa de Lula apontou suspeição , alegando que o magistrado orientou a Polícia Federal a descumprir uma ordem judicial para que o ex-presidente fosse solto em julho de 2018
18 de julho de 2019
247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou o pedido de suspeição feito pela defesa do ex-presidente Lula para afastar o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores do processo do caso do sítio de Atibaia.
Para os desembargadores da 4ª Seção do tribuna, Flores é considerado apto para seguir atuando no processo.
A defesa de Lula afirma que o magistrado é suspeito de julgar o processo por ter orientado a Polícia Federal a descumprir uma ordem judicial para que ele fosse solto em julho de 2018. Na época, Thompson ocupava a presidência do tribunal. Além disso, Flores comemorou a sentença do então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça, que condenou o ex-presidente no caso do triplex do Guarujá.
A ordem para que a decisão fosse descumprida foi confirmada pelo então diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro. Na semana passada, Flores negou que tenha dado tal ordem e disse que não se considera suspeito para julgar os casos envolvendo o ex-presidente
Os advogados de Lula também pediram que seja afastado o procurador do Ministério Público Federal Maurício Gotardo Gerum não atue no caso. E outros quatro pedidos de suspeição no processo do sítio de Atibaia estão sob análise da corte.
Brasil 247
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