Um grande desfile milita foi realizado em Beijing nesta terça-feira (1º/10) para mostrar os êxitos da China na construção de uma defesa nacional e forças armadas modernas e fortes
2 de outubro de 2019, 07:04 h
Xi Jinping e Forças Armadas (Foto: Diário do Povo)
Diário do Povo - A parada militar foi um dos pontos altos da comemoração do 70º aniversário da fundação da República Popular da China e foi a primeira apresentação pública geral das forças armadas da China após uma reforma maciça nos últimos anos.
Todos os armamentos apresentados no desfile foram produzidos na China. Ao todo, 40% das armas, incluindo mísseis nucleares estratégicos intercontinentais Dongfeng-41, mísseis convencionais Dongfeng-17, bombardeiros estratégicos de longo alcance H-6N, aviões de caça furtivos J-20 e novos tipos de drones de combate, foram apresentados pela primeira vez.
Cerca de 15 mil oficiais militares e soldados, mais de 160 aviões e 580 sets de equipamentos, apresentados em 15 formações de solo, 32 formações de armamento e 12 esquadrilhas aéreas, foram inspecionados no desfile.
As formações do Exército, Marinha, Forças Aéreas, Forças de Foguete, Forças de Apoio Estratégico e Forças de Apoio Logístico Conjunto do Exército de Libertação Popular (ELP) e das Forças da Polícia Armada do Povo apresentaram-se sucessivamente, mostrando uma impressão completamente nova das forças armadas da China após a reforma e reestruturação abrangente.
"O desfile mostra a capacidade reforçada de combate conjunto", disse Cheng Junping, um oficial do 77º Batalhão do Exército.
Uma formação composta de acadêmicos militares participou do desfile pela primeira vez. O grupo se destaca por seu elevado nível educacional, já que 71% dos membros possuem diplomas de mestrado ou superiores.
Uma formação de pacificadores chineses também fez sua estreia. Como o maior fornecedor de agentes entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a China tem atualmente mais de 2.500 mantenedores da paz em serviço em sete áreas de missão e na sede da ONU.
O Exército de Libertação Popular começou com 20 mil soldados na cidade de Nanchang, leste do país, em uma revolta armada em 1º de agosto de 1927, e cresceu para uma força com aproximadamente 2 milhões de membros.
O ELP está dando um salto crucial na nova era, transformando-se de grande em forte, já que a China visa transformá-lo em uma força de nível mundial que obedece ao comando do Partido, que pode lutar e ganhar e que mantém conduta excelente.
Na nova era, para satisfazer as demandas estratégicas de segurança e desenvolvimento nacional, as forças armadas da China implementam firmemente as missões e tarefas determinadas pelo Partido Comunista da China (PCCh) e pelo povo. Elas se esforçam para fornecer o apoio estratégico para consolidar a liderança do PCCh e o sistema socialista, salvaguardar a soberania, unidade e integridade territorial nacional, proteger os interesses da China no exterior e promover a paz e o desenvolvimento do mundo.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário