"A separação dos três Poderes é um pilar decisivo para a vigência do Estado de democracia constitucional. Luiz Fux não apenas o desconsiderou, fazendo-o ainda com um sentido político inadmitido na magistratura", escreve Freitas
18 de julho de 2021
Luiz Fux e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - O jornalista Janio de Freitas, em sua coluna na Folha de S.Paulo, avalia que a reunião entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e Jair Bolsonaro foi uma tentativa do ministro de "socorrer" o presidente.
Após o encontro, que ocorreu na semana passada, antes de Bolsonaro ser internado, Fux relatou que o chefe do governo federal pediu perdão pelos últimos ataques à Corte.
"A separação dos três Poderes é um pilar decisivo para a vigência do Estado de democracia constitucional. Luiz Fux não apenas o desconsiderou, fazendo-o ainda com um sentido político inadmitido na magistratura", escreve Freitas.
"Luiz Fux socorreu Bolsonaro no momento em que os fatos saíam de todos os controles da Presidência, com a descoberta de dois bandos trapaceiros no Ministério da Saúde, militares em disputa de hienas ante mais de 500 mil mortos, o próprio Bolsonaro nas revelações, a ameaça militar e a rejeição firme ao voto impresso", prossegue.
Brasil 247
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