Apenas o PT, PSOL e PCdoB votaram contra com 100% da bancada contra a PEC que abrirá R$ 91,6 bilhões no teto de gastos em 2022 e proporcionará a implementação do Auxílio Brasil, programa considerado peça-chave para eleição de Bolsonaro
4 de novembro de 2021
(Foto: Agência Câmara)
247 - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (4), o texto-base do relator Hugo Motta (Republicanos-PB) para a PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda à Constituição 23/21, do Poder Executivo), que limita o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela Taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos.
Na prática, a PEC permitirá ao governo gastar R$ 91,6 bilhões adicionais em 2022, sendo 67 bilhões para Auxilio Brasil, 4 bilhões pro Bolsa Caminhoneiros e 20 bilhões para emendas parlamentares. Ação que é considerada fundamental para Jair Bolsonaro investir em sua reeleição.
A PEC foi aprovada por 312 votos favoráveis e 144 contrários. Se o PDT e o PSB não tivessem votado a favor, a PEC teria 281 votos e não teria sido aprovada.
Apenas o PT, PSOL e PCdoB votaram com 100% da bancada contrária a emenda.
Já o Podemos, partido que recentemente filiou o ex-juiz Sergio Moro, caminhou contra a proposta, mas, dos 9 parlamentares, 5 votaram a favor.
O PSD, de Gilberto kassab 29 dos 34 parlamentares votaram a favor
O MDB, sigla que se diz independente do governo, 10 dos 23 parlamentares votaram a favor. Já no PSDB, 22 dos 31 parlamentares seguiram o governo e votaram pela aprovação da emenda.
Brasil 247
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