segunda-feira, 22 de maio de 2023

Nassif diz que Lava Jato foi o momento mais vergonhoso da história da imprensa brasileira

 Jornalista cobrou autocrítica da imprensa brasileira

22 de maio de 2023

Luis Nassif, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Brasil 247 | Reuters | ABr)


247 – O jornalista Luis Nassif, editor do site GGN, trouxe à tona três episódios relacionados ao ex-juiz Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol que são considerados de extrema importância e que não devem ser esquecidos. A seleção dos melhores trechos da entrevista, divulgada no YouTube pelo canal "Cortes 247", apresenta declarações fortes e críticas contundentes a respeito das ações dos protagonistas da Operação Lava Jato.

No diálogo com Gustavo Conde, Luis Nassif menciona as conversas vazadas da Operação Lava Jato, destacando a forma vergonhosa como foram tratadas as tragédias envolvendo a morte da Dona Marisa, do Vavá e de um neto de Lula. Ele aponta para uma procuradora que, posteriormente, pediu desculpas públicas, porém ironizou as mortes.


Além disso, Luis Nassif menciona o discurso de despedida de Sergio Moro, caracterizando-o como infantilizado e destacando a solicitação de destruição de provas relacionadas a um dos casos da Odebrecht. Essa ação teria sido realizada pelos procuradores, com a aprovação de um juiz anterior, levantando suspeitas sobre o ocultamento de evidências que poderiam comprometer aliados e revelar manipulações de provas.

O jornalista também menciona três cenas que jamais esquecerá. A primeira delas é a condução coercitiva de Lula para o aeroporto de Congonhas. A segunda cena é a divulgação da conversa entre Lula e Dilma no aeroporto de Congonhas, e a terceira é o impedimento de Lula de comparecer ao velório de um familiar.

Luis Nassif encerra sua reflexão afirmando que os envolvidos nos diálogos vazados carregarão para sempre a vergonha de suas atitudes, e essa vergonha afetará também seus descendentes. Ele critica a postura da mídia convencional, que, segundo ele, noticiará a cassação de Dallagnol e possivelmente de Moro como se não tivessem relação com tudo o que aconteceu.


Brasil 247

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