sábado, 19 de março de 2011
Marina e Sirkis sabiam com quem lidavam
A ex-presidenciável e ex-senadora Marina Silva, e seu aliado, deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) sabiam muito bem o que era o PV de José Luiz Penna (presidente nacional do partido) e cia: serrista e tucano. Isso sem falar na qualificação que eles mesmos cunharam para o partido - fisiológico e aliado de governos no país inteiro, não importa de que partido estes sejam. Há governo, eles são a favor.
Mas, como servia para a disputa presidencial do ano passado, Marina, Sirkis e o grupo deles embarcaram numa aliança com o grupo de Penna. Taparam o nariz e os olhos e não ouviram os avisos dos mais experientes, na ilusão que com os votos de Marina ganhariam a presidência do PV.
Agora a realidade se impõe. Como não elegeram mais deputados e nem senadores, o que conta em reuniões e convenções é a maioria na direção e o controle da máquina partidária que Penna e seu grupo - fisiológico, como repete Sirkis - detém.
Mais um partido da oposição em crise
Penna e seu grupo deram uma rasteira em Marina e Sirkis e, via Executiva Nacional dos verdes, prorrogaram o mandato dele por mais um ano. O grupo da ex-senadora e do deputado esperavam renovar, agora, a direção nacional do PV, presidido há 13 anos por Penna.
"Estamos vivendo um pesadelo verde. Penna deu um golpe para tentar ser presidente vitalício. Se não conseguirmos mudar isso, o único caminho será fundar outro partido", disse Sirkis à Folha de S.Paulo.
Há um conflito, e grave. Como podemos constatar temos aí mais um partido da oposição em crise.
Primeiro foi o DEM, depois o PSDB e agora o PV. Dentre os de oposição, só falta o PPS, mas este não pode e não vai ter crise, carimba e assina embaixo de tudo o que os tucanos mandam. A saída para eles, como já lembrou esta semana um ex-senador tucano (Tasso Jereissati - PSDB/CE) é a fusão dos 4 partidos, para ver se algum se salva.
Blog do Zé Dirceu
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