Um absurdo, que decididamente não levará a acordo, a determinação do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron (Partido Conservador), de ampliar a presença militar nas ilhas Malvinas, com o envio de tropas via Ilha da Ascensão, no Oceano Atlântico, que pertence ao Reino Unido. Tampouco convence sua justificativa de que adota a medida beligerante porque há aumento da tensão entre a Inglaterra e a Argentina na briga pela soberania na região, uma disputa que travam desde 1833.
Com que autoridade a Inglaterra pode falar de colonialismo, hein! "O que os argentinos disseram recentemente é muito mais colonialismo, porque os moradores querem continuar sendo britânicos e os argentinos querem que eles façam outra coisa", afirmou o primeiro-ministro inglês no Parlamento.
Solução só pode e deve vir através da ONU
O estatuto só não muda porque os norte-americanos apoiam os interesses imperiais e expansionistas dessas ex-potências já que são, também eles, donos de um vasto sistema de bases militares em ilhas por todo mundo.A Argentina tem todo direito de impor sua soberania às Malvinas e a tomar medidas para evitar a continuidade desse status-quo. Muito acertadamente conta com o apoio do Brasil e de toda a América do Sul nessa sua reivindicação, até em decorrência da cúpula do MERCOSUL que em dezembro pp., em Montevidéu, quando os países do bloco concordaram em bloquear o acesso de navios com bandeira das Malvinas aos seus portos.Neste 2012 completam-se 30 anos da guerra entre a Argentina e a Grã-Bretanha pela posse das Malvinas, na qual morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos, encerrada em 14 de junho de 1982 com a rendição da Argentina.
Foto Wikipedia
Blog do Zé Dirceu
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