Vejam, duas pesquisas publicadas neste domingo (ontem) no jornal O Estado de S.Paulo, de consultorias que usaram metodologias distintas, mas chegaram aos mesmos resultados, concluem que, pela primeira vez, a classe E - trabalhadores -, a base da pirâmide social, representa menos de 1% dos 49 milhões de domicílios existentes no País.
Os dois levantamentos simplesmente confirmam o que tenho escrito aqui com frequência: o número de brasileiros em situação de pobreza extrema teve drástica redução nos últimos 10 anos de governos Lula e Dilma Rousseff. Hoje 404,9 mil - o equivalente a apenas 0,8% dos lares brasileiros são de classe E, segundo os cálculos do estudo IPC-Maps/Marketing. Em 1998, a classe E reunia 13% dos domicílios, lembra o mesmo estudo.
A pesquisa do Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, chegou a mesma conclusão. Pelo levantamento deste, em 2001, 10% da população brasileira (17,3 milhões) estavam na classe E; em abril do ano passado esse percentual e número tinham caido para 3,6% ou 7 milhões.
10 milhões de trabalhadores saíram das classes E e D para a C
"Não dá para dizer que acabaram os pobres, mas diminuíram muito, e a condição social deles melhorou porque tiveram acesso a vários bens de consumo, o que antes era praticamente impossível", afirmou ao Estadão, Marcos Pazzini, responsável pelo estudo do IPC-Maps/Marketing.
Renato Meirelles, diretor do Data Popular, conclui que a tendência revelada pelas duas pesquisas é a mesma: uma forte redução do contingente de pobres. E reforça: "em dez anos, foram 10 milhões de pessoas a menos na classe E". Resultado: quase 80% dos lares brasileiros hoje já são de classe C ou B. Os levantamentos indicam que que hoje o porcentual de domicílios mais pobres (0,8%) quase empata com o total de mais ricos (0,5%).
Como vocês podem comprovar, são mudanças que evidenciam a diminuição da pobreza num processo desencadeado desde sua 1ª administração, levado à frente durante os oito anos de governo Lula e que, agora, a presidenta Dilma aperfeiçoa com mais programas sociais.
Educação, saúde, formação profissional, microcrédito...
De forma ativa, os novos programas buscam agora as famílias pobres para apoiá-las não apenas com renda, mas com projetos vários de educação, saúde, formação profissional e concessão de microcrédito.
Em todo este processo a verdadeira mudança que possibilitou a ascensão dos trabalhadores das classes E e D para a classe C veio com o emprego (a média de mais de 2 milhões com carteira assinada a cada ano) e o aumento real dos salários, começando pelo mínimo, reajustado desde o início do governo Lula por índices superiores aos da inflação anual.
Blog do Zé Dirceu
Isso lembra muito aquela propaganda repetitiva e insistente que leva as pessoas do mundo todo a "gostarem" de Coca-Cola. Ou leitores a adorarem e até comprarem (!) o besteirol de Paulo Coelho, escritor que faz sucesso internacionamnente.
ResponderExcluirMas, no final do artigo, temos uma enorme """surpresa""" : Blog do José Dirceu.
Duas sugestões:
1 - usar a palavra 'trabalhador' de maneira mais adequada e não direcionada aos necessitados, pois todos nós somos trabalhadores, excluindo figuras do tipo J.Dirceu, é claro, que nunca foi um trabalhador de fato. Antes de qualquer constestação, por favor, diga apenas um emprego/trabalho do autor do texto. Se conseguir me dizer, me rendo. Ah! Política NÃO É TRABALHO!!!
2 - Sugiro que os pesquisadores façam um teste em qualquer favela do Rio de Janeiro. Vão perceber como funciona a propaganda da "Coca-Cola" (até mesmo seus criadores acham que é uma delícia)
Jurema Cappelletti
Estou procurando, até agora, ao menos um artigo seu e ainda não encontrei. Você tem outro blog?
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