SEX, 08/12/2017 - 17:02
ATUALIZADO EM 08/12/2017 - 17:05
Foto: Agência Brasil
Jornal GGN - "Em nenhum lugar do mundo seria aceitável que o juiz da causa fosse visitar uma parte para dar conselhos jurídicos a ela." Foi esse o comentário que a defesa de Lula enviou à imprensa, na tarde desta sexta (8), após Sergio Moro participar de um evento na Petrobras e ainda dar dicas de como a estatal deve combater a corrupção internamente.
Em nota, a defesa de Lula disse que a Petrobras "se habilitou como parte interessada nas ações penais que tramitam na Justiça de Curitiba" e algumas dessas ações "estão pendentes de julgamento, inclusive envolvendo o ex-presidente Lula."
"O discurso feito hoje pelo juiz Sérgio Moro na sede da Petrobras por si só compromete a aparência de imparcialidade e pode motivar o reconhecimento da sua suspeição", disparou a banca formada por Cristiano Zanin, entre outros advogados.
Moro disse à cúpula da Petrobras que ela deveria monitorar permanentemente a qualidade de vida dos funcionários, principalmente dos diretores, para averiguar possíveis casos de enriquecimento ilícito. Além disso, sugeriu a oferta de dinheiro a quem denunciar supostos casos de corrupção.
No mesmo evento, Moro disse que não debate publicamente com condenados, em uma provocação a Lula. Antes disso, o ex-presidente havia dito, em passagem pelo Rio de Janeiro, que a Lava Jato destruiu projetos da Petrobras e tirou emprego de milhares de trabalhadores.
Jornal GGN
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