03 de dezembro de 2017 às 22h26
Da Redação
Em carta assinada em outubro deste ano, em papel timbrado da CBF, o presidente da entidade, Marco Del Noro, tentou justificar as denúncias de recebimento de propina feitas contra ele em Nova York.
Seria, escreveu o cartola, resultado de vingança do ex-dono da Torneos y Competencias, Alejandro Burzaco, que admitiu na Justiça americana ter pago propinas aos brasileiros Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo del Nero.
Burzaco também disse ter criado, na Holanda, uma empresa de nome T&T (originalmente, sociedade entre a Torneos e a Traffic, de J. Hawilla), através da qual a TV Globo comprava direitos de transmissão (usando sua subsidiária Globo Overseas) e pagava propina.
O braço direito de Burzaco, José Eladio Rodriguez, disse na semana passada aos jurados, que vão decidir o destino de Marin e de dois outros cartolas sulamericanos, que ao menos U$ 1 milhão em propina foi pago a Marcelo Campos Pinto, o ex-homem forte da Globo encarregado de comprar os direitos de transmissão para a emissora.
A carta de Del Nero é um novo low point na história do futebol brasileiro — mas, sendo o Brasil, Brasil…
Viomundo
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