Em mais um evento de sua caravana pelo Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou a conciliação do Brasil; "Aqueles que foram bater panela, aqueles que foram para as ruas apoiar o golpe, não têm mais panela para bater. Estão batendo a cabeça na parede de arrependimento. Não vamos tratá-los com indiferença. Vamos estender a mão e dizer 'vem para cá, companheiro'", afirmou Lula, acrescentando que "é sempre tempo para a gente aprender"; o petista criticou o terrorismo feito com sua possibilidade de voltar à Presidência; "Eu não preciso do mercado, eles que vão precisar do meu governo", enfatizou
7 DE DEZEMBRO DE 2017
247 - A chegada da caravana Lula pelo Rio de Janeiro à cidade de Maricá foi celebrada com uma noite de muita emoção. Lula chegou na Praça da Matriz acompanhado da presidenta eleita Dilma Rousseff, que se juntou à caravana nesta quarta-feira (6). Ao lado de Dilma, ele elencou as conquistas dos governos petistas perante uma multidão aglomerada no centro da cidade.
O ex-presidente pregou a conciliação do Brasi. "Aqueles que foram bater panela, aqueles que foram para as ruas apoiar o golpe, não têm mais panela para bater. Estão batendo a cabeça na parede de arrependimento. Não vamos tratá-los com indiferença. Vamos estender a mão e dizer 'vem para cá, companheiro'", afirmou Lula, acrescentando que "é sempre tempo para a gente aprender".
Durante o discurso, Lula ressaltou a importância de se recuperar o otimismo do povo brasileiro e afirmou que, caso seja confirmado candidato às eleições de 2018, deseja "voltar para provar que o Brasil pode voltar a ser feliz".
"Meu diploma é a minha relação com o povo brasileiro. Eu sei o que é acordar com fome, com a casa cheia d'água, com rato tentando subir na cama, com merda boiando no quarto. Eles não sabem e é por isso que eles não cuidam do povo. Eles não conhecem vocês", afirmou Lula.
O ex-presidente voltou a criticar o mercado e a imprensa por promover "terrorismo" sobre sua eventual candidatura. "Mesmo se eu marcar um gol de bicicleta a imprensa não vai dar, preferem transmitir o gol de canela do adversário", brincou. Sobre sua relação com o mercado, Lula foi enfático. "Eu não preciso do mercado, eles que vão precisar do meu governo".
A presidenta eleita Dilma Rousseff ressaltou que a perseguição a Lula faz parte da continuação do processo do golpe. "Estão querendo tirar o Lula do processo eleitoral porque eles não têm ninguém para concorrer contra ele. Para mim, inventaram as pedaladas; para ele, um processo sem crime", relatou.
Brasil 247
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