Entregue, com exclusividade, para a Rede Globo, o depoimento de Antonio Palocci divulgado ontem no Jornal Nacional, é como aqueles “pufs” de fumaça, que se dissolvem em instantes.
Não há cifras, não há provas, não há nada que de um mínimo de veracidade ao que diz o encalacrado ex-ministro.
Dado em junho, a gravação aguardou a aproximação das eleições, num esquema que todos já conhecem.
As assessorias de Lula e Dilma Rousseff disseram que Palloci mente.
Talvez nem precisassem dizê-lo, de tão evidente que é a tentativa do ex-ministro de livrar-se da prisão com “agrados” aos donos das chaves.
Algumas citações são delirantes, como a de Lula ter negociado propinas com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. Aliás, para comprar caças franceses que não foram comprados, preteridos pelos suecos Grippen.
Está explicado porque nem o MP quis a delação de Palocci, que conseguiu apenas uma “xêpa” com a Polícia Federal, abençoada pelo notório desembargador João Gebran, aquele do TRF-4.
De tão patético, o espetáculo não merece mais linhas.
Tijolaço
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