Em editorial publicado neste domingo, o jornal O Globo comemora a decisão de sexta-feira do Tribunal Superior Eleitoral, que cassou os direitos políticos do ex-presidente Lula, líder em todas as pesquisas, e, segundo diversos juristas internacionais, coloca o Brasil à margem dos tratados internacionais sobre direitos humanos; a vitória da Globo contra a democracia foi obtida após parecer do ministro Luis Roberto Barroso, que suava frio na sessão e conseguiu refundar a república brasileira, que passou a ser uma gigantesca república bananeira; "as instituições funcionaram", diz a família Marinho
2 DE SETEMBRO DE 2018
247 – Em editorial publicado neste domingo, o jornal O Globo comemora a decisão de sexta-feira do Tribunal Superior Eleitoral, que cassou os direitos políticos do ex-presidente Lula, líder em todas as pesquisas, e, segundo diversos juristas internacionais, coloca o Brasil à margem dos tratados internacionais sobre direitos humanos.
A vitória da Globo contra a democracia foi obtida após parecer do ministro Luis Roberto Barroso, que suava frio na sessão e conseguiu refundar a república brasileira, que passou a ser uma gigantesca república bananeira – a esse respeito leia o artigo de Gustavo Conde.
A Globo também tentou justificar o fato de o Brasil ter-se transformando em pária internacional, ao ignorar decisão do Comitê de Direitos Humanos, o que abre espaço para que o Estado brasileiro tenha que reparar os dados causados ao ex-presidente Lula. "Esse comitê é órgão administrativo, sem competência jurisdicional. Os peritos opinaram sem sequer ouvir a parte interessada, no caso o Estado brasileiro — lembrou o ministro-relator do caso, Luís Barroso", diz o texto do Globo.
No golpe 'com Supremo, com tudo', como foi profetizado pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), a presidente honesta Dilma Rousseff foi substituída por uma quadrilha, o pré-sal foi entregue às petroleiras internacionais, direitos trabalhistas foram eliminados e o Brasil tem o pior desempenho econômico em 100 anos.
No entanto, para a Globo, tudo vai bem. "A realidade, no entanto, é imutável: as instituições funcionaram, resguardou-se a jurisprudência, e a Lei da Ficha Limpa vale para todos", diz o editorial.
Inscreva-se na TV 247 e confira a entrevista da professora Sarah Cleveland, em que ela explica por que o Brasil se coloca à margem do sistema internacional de direitos humanos:
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