POR FERNANDO BRITO · 23/10/2018
As fronteiras do inacreditável já ficaram para trás faz tempo.
Os médicos Luís Guilherme Teixeira dos Santos e Rafaella Braga Leal Reis, respectivamente Corregedor e Secretária-Geral do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, posaram ao saldo do filho de Jair Bolsonaro, senador eleito pelo estado, fazendo o gesto de “arminha” que virou a marca da disposição do candidato a presidente de distribuir armas de fogo à população.
O fato foi mostrado na coluna de Ancelmo Góes, em O Globo e está provocando uma tempestade de protestos na comunidade médica que, afinal, sabe bem o estrago que uma arma de fogo causa num ser humano.
Um movimento chamado Médicos e Médicas contra o Fascismo acusa ambos de infringirem o Código de Ética Médica ao fazerem “a representação simbólica de um objeto de extermínio, como uma arma de fogo, numa atitude de descontração e em tom jocoso, representa um escárnio a todos que defendem a valorização da vida humana como norteador absoluto da profissão médica”.
Como corregedor do Cremerj, porém, cabe a ao Dr. Luís Guilherme coordenar os julgamentos dos processos éticos…
Depois do “Dr. Bumbum”, que levava à morte pela vaidade, será que teremos os Doutores “Bang-Bang”, que levam à morte por desumanidade?e
Tijolaço
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