Presidente do PT não citou diretamente nenhum nome, mas disse que espera que, para além das mágoas, pessoas com histórico progressista estejam unidas para derrotar Bolsonaro; ao falar de autocrítica, Gleisi Hoffmann disse que esta não pode ser feita durante o processo eleitoral, e que na política ela é feita na prática
16 DE OUTUBRO DE 2018
William De Lucca - A presidente nacional do PT e deputada federal eleita, Gleisi Hoffmann, disse que o partido está fazendo as autocríticas necessárias "na prática". Ela participou de um ato com sindicalistas ao lado do candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, nesta terça-feira (16), em São Paulo.
Em entrevista ao Brasil 247, Gleisi disse que errar e acertar faz parte do processo de construção de qualquer organização, mas que esta análise não pode ser feita em período eleitoral.
"É o momento de encarar um desafio maior, que é o retrocesso retratado pela candidatura de Jair Bolsonaro. Temos de impedir que este mal maior aconteça ao Brasil, e os verdadeiros democratas, aquelas engajados na luta pela democracia, estão caminhando deste lado. A autocrítica na política se faz na prática", disse a presidente do PT.
Sem citar nomes, como o do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), que cobrou autocrítica do PT, Gleisi afirmou que o que mais importa é, para além do momento, o histórico de cada um.
"Eles podem estar mais ou menos magoados, mas isso não importa, o que importa é o posicionamento histórico destas pessoas. Estamos indo de peito aberto, de cabeça erguida, para livrar o Brasil do atraso", finalizou.
Brasil 247
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