Minha impressão sobre o desempenho de Fernando Haddad e de Jair Bolsonaro foi de franca vantagem para o primeiro.
Embora não estivesse brilhante – ainda não conseguiu colocar emoção na voz – Haddad passou mais serenidade e mais empatia que o adversário, duro, falando atropelado e não deixando pausar para ser absorvido o que dizia.
Haddad saiu-se bem das cascas de banana atiradas pelos entrevistadores – a proposta de Constituinte e a entrevista de José Dirceu ao El País falando em tomada do poder.
Fixou nas reformas – tributária, bancária e a do teto de gastos – e afastou a questão Dirceu: “não faz parte da minhacampanha e não fará parte do meu governo”.
Já Bolsonaro teve de desautorizar publicamente seu vice, Hamílton Moirão (cujo nome trocou duas vezes com o do General Augusto Heleno) dizendo que “ele é general e eu sou capitão, mas o presidente sou eu”.
Bolsonaro está “duro”, tenso, não transmite sensação de proximidade, embora tenha seguido à risca o roteiro que fez: agradecer núcleos de eleitores – evangélicos, policiais e militares – falar de problemas “morais” nas escolas, Nordeste e tentar desmentir acriação da CPMF de paulo Guedes.
Assista e avalie:
Tijolaço
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