A charge – como sempre, genial – do Aroeira era inevitável.
Mas, no fundo, acho que Fabrício Queiroz – o primeiro ‘desaparecido’ político do período Bolsonaro – está sendo um presente para os brasileiros.
Mesmo com a cooperação de uma mídia mansa que, como disse Xico Sá no Twitter, não foi capaz sequer de mostrar o hospital onde o “assessor-amigo” estaria internado, o caso está funcionando como uma “trava” aos planos do ex-capitão de “entrar rachando” em seu mandato.
Os dele e os de Sérgio Moro.
O quanto e até quando, não se sabe, porque Fabrício é uma mosca, perto do que está em jogo.
Mas não há dúvida que foi uma mosca que caiu na sopa de Jair Bolsonaro.
E que pode – apenas pode, tal a blindagem que a ele se dá – revelar o óbvio: que o atual presidente é uma farsa construída em três décadas de politicagem, sem causas ou compromissos com o país, mas com apenas e tão-somente uma carreira de oportunismo e exploração dos sentimentos mais vis da sociedade.
Ninguém sabe onde está Fabrício, mas já se sabe que, salvo para seus incondicionais, o “Mito” decaiu de seu Olimpo moralista.
E, portanto, terá mais dificuldades de ser o “Deus acima de tudo” que se pretende.
Tijolaço
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