terça-feira, 22 de janeiro de 2019

HADDAD: LIGAÇÃO DA FAMÍLIA BOLSONARO COM AS MILÍCIAS É ANTIGA

O candidato que recebeu 47 milhões de votos no segundo turno das eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad, partiu para cima dos Bolsonaros e afirmou que a ligação da família com as milícias é 'antiga'; Haddad disse: "tem uma matéria da Folha do ano passado que fala que a evolução patrimonial da família Bolsonaro não foi explicada; tem aquisição de imóveis por valores muito abaixo do mercado. Em 2008 a própria esposa dele deu declarações que a renda dele superava R$ 100 mil à época"

23 DE JANEIRO DE 2019 

247 - O candidato que recebeu 47 milhões de votos no segundo turno das eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad, partiu para cima dos Bolsonaros e afirmou que a ligação da família com as milícias é 'antiga'. Haddad disse: "tem uma matéria da Folha do ano passado que fala que a evolução patrimonial da família Bolsonaro não foi explicada. Tem aquisição de imóveis por valores muito abaixo do mercado. Em 2008 a própria esposa dele deu declarações que a renda dele superava R$ 100 mil à época."

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo atualiza o escândalo que toma conta da cena política brasileira: "foi revelado nesta terça (22) que um dos filhos do presidente —o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)— empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio a mãe e a mulher de um ex-policial suspeito de comandar milícias no Rio."

O jornal destaca a fala do ex-prefeito Fernando Haddad: "o ex-prefeito de São Paulo aproveitou para ironizar a falta de explicações de Flávio Bolsonaro quanto às movimentações atípicas de dinheiro em sua conta. 'Se o filho [Flávio Bolsonaro] conseguir explicar essa evolução patrimonial ele deveria substituir o Paulo Guedes, porque ele seria um gênio. Fica aqui o compromisso de que nós não o acusaríamos de nepotismo', disse Haddad."

Haddad ainda indagou: "como é que alguém consegue tudo isso com salário de deputado?

O ex-candidato à presidência afirmou que a presença de Bolsonaro em Davos foi constrangedora: "em Davos, o presidente sequer conseguiu falar o que queria. [...] O sujeito teve 30 anos para se preparar e faz um discurso daquele em seis minutos".

O também ex-ministro da educação disparou contra Bolsonaro no quesito proficiência: "quem é o Bolsonaro para julgar o trabalho de um educador? Uma pessoa que não consegue articular dez palavras."


Brasil 247

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