Depois de afirmar em entrevista que os valores movimentados em sua conta foram oriundos de transações com imóveis, veio à tona a informação de que o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) negociou dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, no valor de R$ 4,2 milhões, entre os anos de 2014 e 2017; segundo o jornal Folha de S. Paulo, em parte das transações, o valor declarado pelos compradores e vendedores é menor do que o valor usado pela prefeitura para cobrança de impostos; momento de aquisição de imóveis coincide com movimentação de R$ 7 milhões de Fabrício Queiroz
21 DE JANEIRO DE 2019
247 - Depois de afirmar em entrevista que os valores movimentados em sua conta foram oriundos de transações com imóveis, veio à tona a informação de que o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) negociou dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, no valor de R$ 4,2 milhões, entre os anos de 2014 e 2017. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em parte das transações, o valor declarado pelos compradores e vendedores é menor do que o valor usado pela prefeitura para cobrança de impostos.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "o período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (20)."
E acrescenta: "de acordo com os documentos obtidos em cartórios, Flávio registrou em junho de 2017 a quitação de uma dívida com a Caixa no valor aproximado de R$ 1 milhão para aquisição de um dos apartamentos que comprou, no bairro das Laranjeiras. Segundo dados de uma das escrituras, o débito foi pago em 29 de junho daquele ano."
O jornal ainda fornece a seguinte informação: "ele se desfez do bem em 2017, quando fez uma permuta, recebendo em troca uma sala comercial na Barra da Tijuca e um apartamento em na Urca, além de R$ 600 mil em dinheiro —sendo R$ 50 mil em cheque e R$ 550 mil sem descrição da forma de pagamento— para completar o negócio. Na escritura, o imóvel dado por ele tinha passado a valer R$ 2,4 milhões."
Brasil 247
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