Em mais um ataque homofóbico, presidente diz que há um conluio entre Glenn Greenwald, David Miranda e Jean Wyllys - a quem se refere como ‘a outra menina’ que ‘tá lá fora do Brasil’ - para tentar atingi-lo. Ele também diz que o ministro Sérgio Moro “é um patrimônio nacional” e que se depender dele, não vai deixar o governo
19 de junho de 2019, 22:05 h Atualizado em 19 de junho de 2019, 22:09
247 - Durante um evento em Guaratinguetá (SP), região metropolitana de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira 19 que o ministro Sérgio Moro é um "patrimônio nacional" e que o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, o deputado federal David Miranda (PSOL/RJ) e o ex-deputado Jean Wylys - a quem se referiu como ‘a outra menina, namorada de outro’ que ‘tá lá fora do Brasil’ - formam uma ‘trama’ pra tentar atingi-lo.
"Não vi nada de anormal até agora", disse, sobre os vazamentos das conversas envolvendo Moro e integrantes da Lava Jato. "Esse pessoal daquele casal né, aquele casal lá, um deles esteve detido na Inglaterra há pouco tempo por espionagem, o outro aqui tem suspeita de vender o mandato, e a outra, menina namorada de outro que tá lá fora do Brasil. É uma trama", disse Bolsonaro, citando a mais recente fake news a circular na internet para tentar derrubar a credibilidade do Intercept.
Glenn compartilhou o vídeo no Twitter reproduzindo as ofensas de Bolsonaro em inglês e lembrando que elas foram ditas depois de seu ministro Sérgio Moro ter enfrentado um "Senado irritado", onde tentou se defender dos vazamentos e criminalizou o Intercept, ao dizer que o site faz parte de um 'crime em andamento' e 'aliado de hackers'.
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