Decisão foi anunciada pelo presidente sigla, Bruno Araújo, que deu o voto decisivo no golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff
13 de junho de 2020
(Foto: Pedro França/Agência Senado)
247 – O PSDB, partido que liderou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, processo que resultou na ascensão de um projeto neofascista no Brasil, não irá apoiar o impeachment de Jair Bolsonaro, que tem incentivado invasões de hospitais no Brasil. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, Bruno Araújo (PSDB-PE), que deu o voto decisivo na sessão do golpe contra Dilma, na Câmara dos Deputados.
"O impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história", disse ele, em entrevista à Folha de S. Paulo. "O caminho do PSDB é a oposição. O PSDB teve a paciência democrática de esperar o tempo e dar as oportunidades a um governo democraticamente eleito se instalar e trabalhar. O PSDB foi colaborativo. A principal reforma desse governo, da Previdência, foi relatada na Câmara e no Senado pelo PSDB", diz ele, sinalizando apoio à agenda econômica do bolsonarismo.
Brasil 247
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