Em seu livro-bomba sobre o golpe, "Tchau Querida, o Diário do Impeachment", o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha afirma que Rodrigo Maia queria desesperadamente aproveitar o processo de afastamento de Dilma Rousseff para ter projeção
8 de janeiro de 2021
Eduardo Cunha e Rodrigo Maia (Foto: Gustavo Bezerra/PT | Najara Araújo/Câmara dos Deputados)
247 - Em seu livro-bomba "Tchau Querida, o Diário do Impeachment", o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) afirma que o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), hoje na Presidência da Casa atualmente, "era um personagem desesperado pelos holofotes do impeachment de Dilma".
De acordo com o livro, Maia queria a relatoria da Comissão Especial do Impeachment, mas o emedebista vetou por acreditar que ele não teria forças para a tarefa.
Em seu livro, Cunha destacou que o então vice-presidente Michel Temer foi o grande conspirador para o impeachment de Dilma.
A então presidente foi acusada de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais", porém foi inocentada pelo Ministério Público Federal. O procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito Federal, pediu arquivamento do inquérito em julho de 2016. Em sua decisão, Marx levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as "pedaladas".
Em junho daquele ano, uma perícia realizada por técnicos do Senado entregue à comissão do impeachment apontou que Dilma não praticou as "pedaladas".
Brasil 247
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