O ministro do STF Alexandre de Moraes solicitou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um estudo com o objetivo de apontar os principais divulgadores de fake news sobre a eleição de 2020 em que o bolsonarismo saiu derrotado
19 de janeiro de 2021
Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
247 - No âmbito do inquérito das fake news, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes solicitou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um estudo feito sobre os principais divulgadores de informações falsas acerca da fraude eleitoral em 2020. O pedido feito pelo ministro foi publicado pela coluna Painel, que já havia dado a informação de que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi um dos principais impulsionadores nas redes sociais alegando fraude eleitoral em 2020.
Outros parlamentares também estão entre os que mais impulsionaram informação falsa - Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF), Filipe Barros (PR) e Daniel Silveira (RJ), de acordo com levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas.
A lista tem, ainda, nomes como os blogueiros e influenciadores bolsonaristas Allan dos Santos, Leandro Ruschel e Bernardo Küster.
Gabinete do ódio
Jair Bolsonaro resgatou na última semana o "gabinete do ódio" para rebater críticas pela demora quanto ao início da vacinação contra o coronavírus no Brasil.
Sob orientação dos assessores que compõem o grupo, ele criou um canal de divulgação de informações no Telegram. Pediu a seus assessores que se "antecipassem" a um possível movimento interno para banir suas contas em plataformas como Twitter, Facebook e Instagram.
Auxiliares de Bolsonaro também apresentaram a sugestão de estimular seus apoiadores a usarem a Parler, rede social com viés ideológico de direita.
Brasil 247
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