Jornalista considera que decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello, após ele ignorar as leis da caserna e participar de um ato político com Jair Bolsonaro, expõe que o “generalato se alinha a Bolsonaro e constitui a coluna vertebral do governo neofascista”
3 de junho de 2021
Altman e Pazuello
247 - O Jornalista Breno Altman usou suas redes sociais nesta quinta-feira (3) para criticar a decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello, após ele ignorar as leis da caserna e participar de um ato político com Jair Bolsonaro. Segundo o jornalista, a decisão expõe que o “generalato se alinha a Bolsonaro e constitui a coluna vertebral do governo neofascista”.
“A absolvição do general Eduardo Pazuello, pelo comando do Exército revela o óbvio: o generalato se alinha a Bolsonaro e constitui a coluna vertebral do governo neofascista. O resto é conversa para boi dormir, à esquerda ou à direita, papo de gente desinformada ou ajoelhada”, disse o jornalista.
Saiba mais
O Exército divulgou nesta quinta-feira (3) comunicado informando que o comandante da força, general Paulo Sérgio Oliveira, decidiu não punir o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello por sua participação em ato político a favor de Jair Bolsonaro em 23 de maio.
Como militar da ativa, Pazuello não poderia ter comparecido ao protesto, segundo regimento do Exército.
“Acerca da participação do General de Divisão Eduardo Pazuello em evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General Pazuello. Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado”, diz a nota.
Brasil 247
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