Em operação de busca e apreensão, Polícia Federal obteve indícios de que escritório de advocacia de Ricardo Salles era mera fachada
8 de junho de 2021
Delegado Alexandre Saraiva e Ricardo Salles (Foto: Reprodução/TV Globo | Lula Marques)
247 - A Polícia Federal suspeita que o escritório de advocacia do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é uma empresa de fachada para justificar o possível recebimento de pagamentos indevidos.
Os indícios foram obtidos pela PF durante operação de busca e apreensão nos dois endereços de São Paulo registrados como vinculados ao Carvalho de Aquino e Salles Advocacia, no último dia 19.
Um dos locais era a residência da mãe do ministro, Diva Carvalho de Aquino, que também é advogada e sócia do filho no negócio. Em outro local, nenhuma sala comercial vinculada ao ministro foi encontrada pelos policiais. Pessoas próximas a Salles afirmaram que o escritório vinha funcionando na residência da mãe e que apenas ela seguia atuando no negócio, informa a jornalista Bela Megale em sua coluna no Globo.
Alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por atrapalhar operações de fiscalização ambiental, Ricardo Salles, comprou uma casa em uma das regiões mais arborizadas e nobres de São Paulo (SP), segundo o jornalista Lauro Jardim.
Trata-se de um imóvel de dois andares no Jardim América, Zona Oeste da capital paulista, próximo ao Club Athletico Paulistano, frequentado pela elite da cidade. Na região, uma casa como a comprada por Salles custa em torno de R$15 milhões.
Brasil 247
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