terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sem salto tecnológico e de inovação corremos riscos

“A Crise do Capitalismo e o Desenvolvimento do Brasil”, o seminário de que participei no Rio (ontem) foi uma excelente oportunidade para, de minha parte, reforçar a avaliação que há muito transmito a vocês, de que sem um salto tecnológico e de inovação, como país, não estaremos prontos para o mundo do Século 21.
Da mesma forma, as nações que não pensarem sua matriz energética à luz das questões ambientais ficarão para trás. É nesse capítulo que se insere um esforço fundamental de investirmos mais em Educação e infraestrutura, para pavimentar o nosso crescimento econômico de forma qualificada.

Essa visão compreende, inseparavelmente, a relevância das relações regionais, com os países latino-americanos, mas também as relações Sul-Sul, inauguradas sob nova ótica no Governo Lula (2003-2010). Sem entender que podemos agir como um bloco robusto e integrado, perderemos força e potencial como país e como região.


O engodo de achar que o país passa por uma desindustrialização

Finalmente, alertei para o engodo de achar que o país passa por um processo de desindustrialização por conta dos problemas cambiais. Tal avaliação simplesmente ignora que metade do que produzimos em matéria prima é consumida no Brasil, ou seja, processada por indústrias nacionais.


É claro que isso só reforça nossa necessidade de termos desonerações e medidas de defesa comercial e de política industrial que, além de pontuais, compreendam a reforma tributária e medidas de defesa comercial - o que, aliás, foi mencionado no decorrer do seminário. Fico feliz que as forças da esquerda brasileiras estejam empenhadas nestas reflexões. Precisamos de mais momentos como esse.

Para terem uma visão completa e a plena dimensão do que discutimos ontem no Rio, convido vocês a lerem o post acima O desenvolvimento do Brasil sob a ótica das esquerdas.


Blog do Zé Dirceu

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