Repórter da Agência Brasil
Brasília – Ao ser consagrado como vitorioso, o novo primeiro-ministro da Espanha, o conservador Mariano Rajoy, disse nesse domingo (20) que governará para todos e pediu o apoio da sociedade para “enfrentar” os desafios do momento. A Espanha é um dos países da zona do euro que sofrem os impactos da crise econômica internacional. Rajoy disse ainda que os inimigos dos espanhóis são o desemprego, o déficit, o endividamento e a paralisação da economia.
De forma entusiasmada, o primeiro-ministro prometeu, no discurso, que a Espanha deixará de ser um problema para se tornar solução para a União Europeia. "Seremos o mais cumpridor e o mais vigilante. Deixaremos de ser o problema para voltar a fazer parte da solução", acrescentou.
Rajoy admitiu que a Espanha vive o momento “mais delicado” de sua conjuntura econômica das últimas três décadas. “Para ninguém é segredo que vamos governar na mais delicada conjuntura em que se encontra a Espanha nos últimos 30 anos. Só avançaremos se estivermos todos juntos e, para isso, temos que contribuir com o melhor de cada um.”
O novo primeiro-ministro, cujo discurso teve tom econômico, acrescentou que governará a serviço da Espanha e dos espanhóis. "Ninguém será excluído da tarefa comum, pois os nossos inimigos são o desemprego, o déficit, o endividamento excessivo, a paralisia econômica e tudo aquilo que mantém o nosso país nessas críticas circunstâncias".
Segundo Rajoy, o entusiasmo da vitória não o impedirá de “pensar na imensa tarefa” que tem pela frente. De acordo com ele, a meta é combater o desemprego e gerar oportunidades de trabalho. Rajoy disse também que sua intenção é “fazer tudo o que for humanamente possível para melhorar a situação" da Espanha.
Ele lembrou, porém, que a população não deve esperar por milagres. "Não vai haver milagre, não os prometemos. Mas já vimos que quando se cumpre bem as metas, os resultados chegam. Acredito que o trabalho, a seriedade e a continuidade, princípios que me acompanharam ao longo da vida, servirão para que mais cedo do que tarde consigamos ver esses frutos".
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa/Agência Brasil
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