A Folha de S.Paulo fala hoje em crise institucional no governo de Brasília e responsabiliza o governador Agnelo Queiroz (PT). Obrigado a registrar que a Justiça reconheceu como ilegal a greve da Polícia Civil do Distrito Federal, para justificar a crise de instituições que só a Folha vê, o jornal recorre a uma nota em que a seccional da OAB-DF criticou a "incapacidade de negociação até agora demonstrada pelo governo" em relação à paralisação policial.
Em outras palavras, a OAB-DF deu uma demonstração pública do uso político da entidade - que não é de hoje - e o jornal embarca nela, aproveita para falar em incapacidade do governador Agnelo Queiroz. Se o Folhão aplicasse a outros Estados que convivem com greves e graves problemas nas áreas de segurança e saúde, o que faz em relação ao atual governo de Brasília, o critério seria justo. Mas, não aplica e, portanto, em relação ao Distrito Federal, não é.
Na verdade, trata-se do empenho do jornalão da Barão de Limeira em criar um clima de crise institucional para justificar pedidos de impeachment sem base legal ou factual contra o governo do PT. Cinco desses pedidos, apresentados pelo PSDB e DEM de Brasília e por seus presidentes regionais, acabam de ser arquivados por falta, exatamente, de fundamento nas acusações.
Herdeiro do mais pesado espólio já deixado na história de Brasília
O governo Agnelo Queiroz enfrenta uma herança sem precedentes de desmandos e desmonte do governo DF - a mais pesada já deixada a um prefeito/governador nos 51 anos da história de Brasília. Nada mais que isto. E tem trabalhado para superar os principais problemas da nossa Capital.
Ao listar os problemas do que classifica como crise institucional no DF, a Folha é tomada pela direção do PPS, ou melhor, segue a linha ditada por esse partido, agora na oposição em Brasília, mas que, junto com o DEM-Brasília, esteve mergulhado até o pescoço (via Secretaria de Saúde) no recente escândalo de corrupção registrado no governo brasiliense.
O PPS esteve, sim, envolvida nas denúncias de achaques e recebimento de propina de fornecedores que derrubou o governador anterior de Brasília, José Roberto Arruda (ex-DEM) e o levou a prisão em cela da Polícia Federal por várias semanas.
Folha finge esquecer origem dos problemas do DF
José Roberto Arruda, PPS e DEM, registre-se, os autores dessa herança de desmandos e desmonte deixada à Agnelo Queiroz. Mas, a Folha finge não ter memória e não registra, em nenhuma matéria a respeito, absolutamente nada disso. Age como se o quadro atual em Brasília não decorresse daquela situação e herança.
Pelo contrário, atua via linha editorial de seu noticiário, para criar esse falso clima que agora ela chama de crise institucional. Insisto nesse ponto. O jornal o faz para começar a criar um clima de ingovernabilidade que não existe na capital do país.
Citar como prova dessa suposta crise a manifestação de protesto de moradores de uma cidade ou capital contra a qualidade dos transportes (como o jornal faz na matéria de hoje) só prova que a Folha está realmente manipulando os fatos.
Foto Elza Fiuza/ABrTodos os dias, em todas as capitais brasileiras temos manifestações de protesto com queima de pneus e paralização de rodovias e ruas contra a péssima condição de nossos ônibus, do nosso transporte coletivo e de massa. É ou não é verdade? A Folha registra com o mesmo ímpeto com que faz agora, em relação a Brasília? Nunca.
Blog do Zé Dirceu
Em outras palavras, a OAB-DF deu uma demonstração pública do uso político da entidade - que não é de hoje - e o jornal embarca nela, aproveita para falar em incapacidade do governador Agnelo Queiroz. Se o Folhão aplicasse a outros Estados que convivem com greves e graves problemas nas áreas de segurança e saúde, o que faz em relação ao atual governo de Brasília, o critério seria justo. Mas, não aplica e, portanto, em relação ao Distrito Federal, não é.
Na verdade, trata-se do empenho do jornalão da Barão de Limeira em criar um clima de crise institucional para justificar pedidos de impeachment sem base legal ou factual contra o governo do PT. Cinco desses pedidos, apresentados pelo PSDB e DEM de Brasília e por seus presidentes regionais, acabam de ser arquivados por falta, exatamente, de fundamento nas acusações.
Herdeiro do mais pesado espólio já deixado na história de Brasília
O governo Agnelo Queiroz enfrenta uma herança sem precedentes de desmandos e desmonte do governo DF - a mais pesada já deixada a um prefeito/governador nos 51 anos da história de Brasília. Nada mais que isto. E tem trabalhado para superar os principais problemas da nossa Capital.
Ao listar os problemas do que classifica como crise institucional no DF, a Folha é tomada pela direção do PPS, ou melhor, segue a linha ditada por esse partido, agora na oposição em Brasília, mas que, junto com o DEM-Brasília, esteve mergulhado até o pescoço (via Secretaria de Saúde) no recente escândalo de corrupção registrado no governo brasiliense.
O PPS esteve, sim, envolvida nas denúncias de achaques e recebimento de propina de fornecedores que derrubou o governador anterior de Brasília, José Roberto Arruda (ex-DEM) e o levou a prisão em cela da Polícia Federal por várias semanas.
Folha finge esquecer origem dos problemas do DF
José Roberto Arruda, PPS e DEM, registre-se, os autores dessa herança de desmandos e desmonte deixada à Agnelo Queiroz. Mas, a Folha finge não ter memória e não registra, em nenhuma matéria a respeito, absolutamente nada disso. Age como se o quadro atual em Brasília não decorresse daquela situação e herança.
Pelo contrário, atua via linha editorial de seu noticiário, para criar esse falso clima que agora ela chama de crise institucional. Insisto nesse ponto. O jornal o faz para começar a criar um clima de ingovernabilidade que não existe na capital do país.
Citar como prova dessa suposta crise a manifestação de protesto de moradores de uma cidade ou capital contra a qualidade dos transportes (como o jornal faz na matéria de hoje) só prova que a Folha está realmente manipulando os fatos.
Foto Elza Fiuza/ABrTodos os dias, em todas as capitais brasileiras temos manifestações de protesto com queima de pneus e paralização de rodovias e ruas contra a péssima condição de nossos ônibus, do nosso transporte coletivo e de massa. É ou não é verdade? A Folha registra com o mesmo ímpeto com que faz agora, em relação a Brasília? Nunca.
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