Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lacerda, disse hoje (25) que o governo pretende acelerar o processo de criação de assentamentos, que dura, em média, oito anos. A expectativa é diminuir o tempo pela metade e acelerar o assentamento de famílias que ainda estão fora do Programa Nacional de Reforma Agrária.
Segundo Lacerda, desde a posse de uma área pela União até a criação de um linha de crédito para os assentados, o processo leva cerca de oito anos, passando pela seleção de famílias e instalação de infraestrutura nos assentamentos. “Estamos trabalhando para reduzir esse tempo pela metade, é possível concluir o processo em quatro anos”, avaliou. A “mudança de rotinas” no Incra atende pedido direto da presidenta Dilma Rousseff, segundo Lacerda.
O presidente da autarquia disse que o Incra ainda não fechou o balanço de famílias assentadas em 2011, mas admitiu que houve atraso na utilização dos recursos para obtenção de terras este ano. Apesar do atraso, Lacerda informou que o Incra já executou o orçamento de R$ 530 milhões e deve conseguir usar a suplementação de R$ 400 milhões autorizada pelo Congresso Nacional até o fim do ano.
Agência Brasil
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