Tem tudo para ser comemorado balanço feito junto ao BNDES sobre o acesso das pequenas e médias empresas (PMEs) às linhas de crédito a elas destinadas. Pelo levantamento, 25% - R$ 8,5 bi dos R$ 33,9 bi - dos recursos liberados pelo banco no 1º quadrimestre deste ano foram destinados às PMEs.
É uma elevação expressiva em relação aos 18% registrados de janeiro a abril de 2010 e aos 8% de igual período de 2008, por exemplo. Analistas do BNDES detectam que o crescimento ocorreu principalmente a partir da criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no âmbito da Finame - linha de crédito com juros fixos e mais baratos - e com a introdução do Cartão BNDES.
A elevação decorre, também, do crescimento contínuo da economia e do fato de as PMEs operarem nos setores mais protegidos da concorrência das importações, e nos de serviços, que têm sua expansão puxada pela forte demanda da classe C.
Recursos às PMEs desmentem criticas ao BNDES
Levantamento anterior do banco feito ao final de abril pp. também indicou que o volume de crédito destinado às PMEs mais que dobrou de 2009 para 2010: saltou de R$ 11,6 bi para R$ 23,7 bi.
A sigla do banco – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – ganha ainda maior densidade quando a instituição fortalece as PMEs, base da maior geração de postos de trabalho, do crescimento do país e da distribuição de renda.
O apoio às PMEs e ao empreendedorismo é um ponto chave da política de desenvolvimento de qualquer país, o Brasil incluído. Este balanço de agora indica, ainda, que a participação das grandes empresas nos recursos liberados pelo BNDES encolheu para 55% do volume desembolsado, quando foi de 71% no mesmo período do ano passado.
Com esta elevação e volume de recursos destinado às PMEs, o BNDES dá uma bela resposta aos que o criticam afirmando que ele prioriza a concessão de financiamentos só a grandes conglomerados empresariais.
Blog do Zé Dirceu
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